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DO RIO DE JANEIRO. 331
« Thomé Corrêa de Alvarenga, q Ouvidor Geral,
« e o Provedor da Real Fazenda, Q os Cidadãos
« que presentes sé acharão, se lhe pedio por carta
« (que também enviamos a V Magestade ) não
« quizesse innoyar çousa alguma sem ordem de
« V. M. , antes intimandQ-se-lhe hum Alvará
« registado nos Livros desta Câmara •> pelo qual
v ordenava Vqssa Magestade se não desaqiparasse
« o alto da Cidade, e que nelle fossem morar
« os Prelados, Governadores , e mais Ministros
« Pveaes, tão longe esteve de ceder, que logo nos
« mandou munir por huma.Carta, que também
« com esta vai, em que nos dava três dias, para
« que dentro delles desistissimos do assento que
• « tínhamos tomado, e não consentíssemos na dita
« mudança de huma Igreja , que além de ser
« do Padroado Real ( por cuja jurisdicção devia^
« mos pôr as cabeças) o era também de huma
« Parochia de hum Padroeiro, honra da Cidade,
« de quem ella tinha tomado o titulo , tratando^-
« nos na dita Carta, sem o decoro , com que se
o deve tratar a hum Senado, pelo que representa,
« e sem duvida nos chegaria a declarar, se não
« forão em contrario ospareceres dos Theologos,
a e Juristas, a quem na matéria consultamos , e
« a prudência do Governador da Praça, que com
a zelo, e madureza tratou, de que se não innovas-
« se nada sem que o fizéssemos saber a V.M. Pelo
« que por esta damos a V- M. conta dos estado
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