Epigenética e nutrição - Nestlé
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36 qualidade<br />
Pacientes com disfagia esofágica, via de regra,<br />
referem-se a desconforto na região distal do esôfago.<br />
Quando este ocorre igualmente para sólidos e líquidos,<br />
reforça-se a hipótese de dismotilidade esofágica; sobretudo<br />
quando há intermitência do sintoma com dor<br />
torácica associada. A presença de disfagia progressiva,<br />
por outro lado, exclusivamente para alimentos sólidos,<br />
aponta para a possibilidade de obstrução mecânica de<br />
etiologia péptica ou neoplásica.<br />
Além da anamnese e propedêutica clínica, a investigação<br />
diagnóstica da disfagia conta com valiosos<br />
exames complementares como videofluoroscopia, nasolaringofibroscopia,<br />
endoscopia, esofagograma com<br />
bário e manometria esofágica.<br />
Tratamento<br />
Enquanto a disfagia esofagiana conta com uma<br />
série de medidas terapêuticas, invasivas ou não, existem<br />
poucas opções para o tratamento da disfagia orofaríngea.<br />
Com exceções como a DP e a MG, a maioria<br />
dos distúrbios neuromusculares e neurológicos subjacentes<br />
são raramente corrigidos por medidas clínicas<br />
ou cirúrgicas.<br />
Este contexto revela a importância cardinal da<br />
triagem nos grupos de risco para disfagia (como indivíduos<br />
idosos e vítimas de AVC), diagnóstico precoce<br />
e prevenção de pneumonia aspirativa e des<strong>nutrição</strong>.<br />
Cabe a uma equipe multidisciplinar traçar estratégias<br />
individualizadas que levem em conta o grau de dificuldade<br />
para deglutição, o potencial de recuperação por<br />
meio de técnicas de reeducação, a função cognitiva e<br />
adesão do paciente.<br />
Prevalência<br />
Doença de<br />
ALZHEIMER 1<br />
84%<br />
Doença de<br />
PARKINSON 2<br />
até<br />
70%<br />
Principais consequências<br />
Pacientes<br />
pós-AVC 10<br />
até<br />
60%<br />
Pacientes<br />
internados<br />
em casas de<br />
repouso 11<br />
até<br />
40%<br />
Des<strong>nutrição</strong> e desidratação:<br />
• 50% dos pacientes com disfagia são desnutridos 3<br />
• 32% dos pacientes com disfagia apresentam desidratação 4<br />
Pneumonia Aspirativa: 5,6,7<br />
• 25% a 30% dos pacientes com disfagia<br />
Desafios nutricionais<br />
Os principais objetivos do tratamento nutricional<br />
incluem (i) prevenir aspiração do alimento e,<br />
consequentemente, sufocamento e pneumonia aspirativa;<br />
(ii) facilitar a deglutição, promovendo maior<br />
segurança e independência para o paciente e (iii)<br />
manter ou recuperar seu estado nutricional, evitando<br />
e corrigindo estados de desidratação e des<strong>nutrição</strong>.<br />
Para isso, é fundamental compreender a relevância<br />
da textura para elaboração das dietas, uma vez que<br />
elas influenciam de modo crítico a aceitação e deglutição<br />
do alimento.<br />
Os alimentos devem ser modificados, conferindo<br />
maciez, como aquela encontrada em purês, mingaus<br />
e preparações liquidificadas, de acordo com a capacidade<br />
de deglutição do paciente e seu diagnóstico.<br />
Ao mesmo tempo, devem ser atraentes como uma refeição<br />
normal e nutricionalmente completa.<br />
Pacientes<br />
internados em<br />
hospitais 11<br />
mais de<br />
25%