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Epigenética e nutrição - Nestlé

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8 palavra<br />

E com relação aos nutrientes?<br />

O Consenso destaca a atenção para as vitaminas B6,<br />

B12, D e para o mineral cálcio. A deficiência na ingestão<br />

ou as dificuldades de absorção desses nutrientes<br />

estão diretamente relacionadas a problemas muito<br />

prevalentes na população idosa como, por exemplo,<br />

doença vascular, prejuízo neurológico, disfunção cerebral<br />

e osteoporose. No caso da vitamina A, o problema<br />

é contrário, uma vez que devemos nos preocupar<br />

com o excesso, que antagoniza a vitamina D e o cálcio,<br />

aumentando o risco de fraturas.<br />

Em que momento a terapia nutricional é indicada?<br />

A terapia deve ser iniciada quando há des<strong>nutrição</strong> ou<br />

risco de desenvolvê-la, ingestão oral da oferta alimentar<br />

inferior a 75%, disfagia, doenças catabólicas e/ou<br />

perda de peso involuntária superior a 5% em três meses<br />

ou maior que 10% em seis meses. A indicação<br />

correta do tipo de dieta, a aplicação, a via de administração<br />

e o tipo de fórmula são os principais fatores a<br />

serem considerados na administração da terapia enteral.<br />

O profissional deve estar atento às intercorrências<br />

comuns, dentre elas: aumento do resíduo gástrico,<br />

distensão abdominal, diarreia, obstipação, vômitos<br />

e regurgitação da dieta. O fonoaudiólogo tem papel<br />

fundamental nesse processo, pois, juntamente com o<br />

nutricionista, realiza toda a adaptação dos graus de<br />

consistências dos alimentos e a reabilitação da ingestão<br />

de forma segura para o controle da disfagia.<br />

A terapia nutricional oral (TNO) é suficiente?<br />

A terapia oral tem efeito positivo no estado nutricional,<br />

com ganho de peso, redução do tempo de permanência<br />

hospitalar e redução da mortalidade. Uma metaanálise<br />

com 55 estudos e 9.187 indivíduos concluiu<br />

que a TNO melhorou o estado nutricional e diminuiu<br />

a mortalidade e as complicações em idosos desnutridos<br />

[8]. Stratton e colaboradores acompanharam 50<br />

pacientes idosos com fratura de fêmur e diagnóstico<br />

de des<strong>nutrição</strong>. Eles observaram maiores ganhos energéticos-proteicos<br />

e de vitaminas hidrossolúveis no grupo<br />

de pacientes em TNO durante o pós-operatório. [9].<br />

A gravidade da disfagia influencia a prescrição?<br />

A consistência da dieta deve ser determinada com<br />

base nas escalas de severidade de disfagia e de<br />

evolução do Functional Oral Intake Scale (Fois).<br />

A disfagia grau I requer uma dieta pastosa homogênea<br />

(os alimentos são cozidos, batidos, coados e peneirados);<br />

na disfagia grau II, é indicada a dieta pastosa<br />

(alimentos bem cozidos, em pedaços ou não,<br />

que requerem pouca habilidade de mastigação);<br />

para disfagia grau III, prescreve-se a dieta branda<br />

(alimentos macios que requerem certa habilidade de<br />

mastigação. Excluem-se os alimentos que tendem a<br />

se dispersar na cavidade oral e as misturas de consistências);<br />

a disfagia grau IV permite uma dieta geral<br />

(inclui todos os alimentos e texturas).<br />

As terapias enteral e parenteral costumam ser<br />

utilizadas?<br />

A TNE deve ser designada quando a ingestão alimentar<br />

não atinge as necessidades nutricionais e houver<br />

perda de peso e/ou presença de doenças ou cirurgias<br />

que impossibilitem a alimentação via oral. O trato gastrintestinal<br />

deverá estar íntegro ou parcialmente funcionante.<br />

No caso de pacientes impossibilitados de se

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