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Para não me alongar mais ainda com os muito obrigada, muito obrigada,<br />
muito obrigada, mas ainda falando dos músicos, quero registrar que hoje,<br />
nos Estados Unidos, o Hélio Schiavo, além de ser meu baterista, faz o meu<br />
imposto de renda lá. (Sim, porque já renovei o Green Card duas vezes, tenho<br />
residência lá e cá, pago dois impostos, tudo dentro da legalidade.)<br />
Também canto com um trio formado por João Carlos Coutinho, piano;<br />
Rômulo Gomes, baixo; e Lúcio Vieira, bateria. Tem o Baião de 5, quinteto<br />
formado por Fernando Merlindo, piano; Jamil Joanes, baixo; Erivelton Silva,<br />
bateria; Arimateia Oliveira, flugel e trompete; e Julio Merlino, saxes e flautas.<br />
E ainda o Sambop, formado por Amiletto Stamatto, piano; Ney<br />
Conceição, baixo; Erivelton Silva, bateria; Paulinho Trompete, flugel e trompete;<br />
e Vidor Santiago, barítono e flautas. Nos Estados Unidos tem um trio<br />
formado por Klauss Muller, piano; Sérgio Brandão, contrabaixo; e Helio<br />
Schiavo, bateria. E mais o Dario Eskenazzi, piano, e o ótimo pianista Cliff<br />
Kormann e o baixista Keep Reed que vão tocar com um novo trio. Também<br />
não posso deixar de citar os parceiros como Gilson Peranzzetta, que entrou<br />
na minha vida e ficou para sempre, Maurício Einhorn, Roberto Menescal, os<br />
amados Cesar Camargo Mariano e Romero Lubambo, e mais o várias vezes<br />
citado neste livro Paquito D’Rivera, e os saudosos Paulinho Albuquerque e<br />
Durval Ferreira. Como não posso deixar de me referir aos meus representantes<br />
nos Estados Unidos, Put Philips e Ettore Stratta. Nossa, tenho realmente<br />
receio de causar ciúmes, é outra lista interminável, afinal são 53 anos de<br />
estrada.<br />
A sintonia e o respeito do artista aos seus músicos são importantíssimos.<br />
Percebo que isso existe nos shows do Tony Bennett, da Lisa Minelli, do Mark<br />
Murphy e da Madonna. Cuidado, honra e respeito resultam na atmosfera<br />
espetacular que aparece nos palcos. Já li matérias sobre o assunto com a<br />
minha ídala nº 1 do rock – Madonna. A mulher do Dario Eskinazi que trabalha<br />
na empresa dela me contou que são 150 empregados, todos com carteira<br />
assinada. Enquanto Madonna está fazendo tour pelo mundo, sua máquina<br />
funciona com perfeito azeitamento: bailarinos, coreógrafos, estilistas,<br />
figurinistas e maquiadores preparam os futuros shows. O respeito dela por<br />
essa gente toda é uma coisa fora do comum. Tenho uma máquina semelhante,<br />
muito menor, mas que funciona da mesma forma. É isso que faz<br />
progredir e leva ao sucesso.<br />
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