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Sete Visões: Ambição - rtavares consultoria & treinamento

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[SE7E VISÕES - AMBIÇÃO] Página | 20<br />

Odeio ser arrastada dessa forma. Devo confessar que senti vontade de gritar por socorro<br />

e vê-lo apanhando de alguma boa alma que viesse em meu auxílio.<br />

Finalmente paramos de andar, e, novamente, ele me puxou para um lugar mais escuro<br />

(dessa forma acharei que ele está com intenções não tão puras). Apesar de que, como é<br />

obcecado por vampiros, seria muito mais fácil ele ter essas intenções com o tal Rudolf ―<br />

afinal, ele é o tal vampiro que Anthonny tanto procura.<br />

Senti o ar faltar quando Rudolf pulou para uma sacada. Eram quase cinco metros de<br />

altura. Nenhum humano normal conseguiria fazer algo semelhante.<br />

― Viu? ― perguntou Anthonny.<br />

Observei-o de soslaio. Aquele sorriso triunfante e o brilho nos olhos me intrigaram.<br />

Acho que fiquei bêbada com aquele cheiro na taberna.<br />

― É um vampiro!<br />

― Fale baixo.<br />

Ele arregalou os olhos e observou a casa que Rudolf entrara. Não, ele não nos ouvira.<br />

Felizmente, sou nova demais para morrer.<br />

― Como você descobriu sobre ele?<br />

― Investiguei algumas famílias tradicionais e nobres. Procurei qualquer envolvimento<br />

deles com alguma morte inexplicável.<br />

― E deu sorte?<br />

― Amo essa palavra. Sorte.<br />

― De quem é a casa?<br />

― De Philiph e Virginia Mcter; são recém-casados e o senhor Mcter está viajando a<br />

negócios.<br />

― Anthonny, se ele de fato é um vampiro, devíamos ir ajudar a mulher.<br />

― Sim, Samantha. Essa ação seria a mais plausível.<br />

― Então por que diabos você está ainda aqui, apenas observando? Agora aquele tal<br />

Rudolf deve estar sugando até a última gota de sangue daquela mulher.<br />

― Você está certa.<br />

Ele não se moveu e continuara a segurar o meu punho.<br />

― Então vamos?<br />

― Aonde, minha cara?<br />

― Anthonny, você me faz vir da Irlanda para a Inglaterra para me fazer ver um vampiro<br />

matar uma humana e não fazer nada para impedir?<br />

― O que você poderia fazer para impedi-lo? Esfregar o crucifixo em sua face?<br />

Devo admitir que ele esteja certo sobre eu não saber o que fazer. Não, aquela sensação<br />

de impotência estava me enlouquecendo.<br />

― Você trouxe estacas? Prata? Alho? Água benta?<br />

― Por que razão eu traria isso, Samantha?<br />

Olhei para ele, perplexa. Acredito que minha mente esteja me pregando uma peça.<br />

Ele realmente falara o que eu acho que ouvi?<br />

Não.<br />

Nego-me a acreditar que a ambição de Anthonny chegara ao ponto de ser uma devoção<br />

aos vampiros. Ele sempre quisera provar que essas criaturas existiam. Provar que seu<br />

pai não estava louco quando contou que sua esposa havia sido atacada por um vampiro.<br />

Mas... aquilo era infame.

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