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Sete Visões: Ambição - rtavares consultoria & treinamento

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[SE7E VISÕES - AMBIÇÃO] Página | 55<br />

“As pessoas com privilégios preferem arriscar a sua própria destruição a perderem um pouco da sua vantagem material.”<br />

(John Galbraith, economista estadunidense, nascido em 1908, mesmo ano do “Evento<br />

Tunguska”.)<br />

Sibéria, cinco horas da manhã, o sol começava a surgir no céu desse lugar do planeta.<br />

Por ser verão, a neve não dominava a paisagem, mas isso não significava que o clima fosse<br />

necessariamente quente. Alguns charcos marcavam presença em pontos espaçados do belo<br />

local, dominado principalmente por grandes pinheiros.<br />

Em meio a esse cenário aparentemente deserto, um ser humano caminhava, atento,<br />

indiferente ao meio ambiente e ao frio que passeava preguiçosamente pelo seu corpo. Um<br />

caçador que esperava poder levar uma grande rena para sua aldeia e, se não fosse possível,<br />

se contentaria com pequenos animais. Por ser experiente, sabia bem como proceder<br />

para evitar encontros indesejáveis com lobos e ursos.<br />

O homem nunca questionou a vida simples que levava, aceitava de bom grado o<br />

pouco que tinha. Porém, algo o incomodava naquele dia, e ele não sabia ao certo qual era a<br />

origem de sua inquietude. Estava parado no meio de um pequeno descampado, olhando<br />

ao redor. Tudo parecia anormalmente silencioso, como se o tempo tivesse parado. Um ruído<br />

longínquo começou a se insinuar discretamente. O homem apurou a audição e, estupefato,<br />

não conseguiu identificar a fonte de tal barulho, que ia aumentando de intensidade a<br />

cada segundo.<br />

Parecia um trovão atravessando o céu, o que era muito estranho, pois o tempo não<br />

era chuvoso, sequer estava nublado. Outro fator que causou estranheza foi a continuidade<br />

desse ruído, que não cessava seu reverberar. Apreensivo, o caçador notou um clarão no<br />

céu, na direção norte, que surgia como se fosse uma estrela comum, mas que vinha crescendo<br />

até mostrar-se na forma de um objeto incandescente singrando os céus.<br />

O som aumentou em intensidade, mostrando-se agora não só como um trovão retumbante,<br />

mas também um assovio estranho. O cilindro de fogo parecia desacelerar, passando<br />

de uma velocidade alucinante, superior à do som, para uma próxima à de um avião<br />

comum de pequeno porte. Quando passou sobre a cabeça do caçador, a três quilômetros<br />

de altura, estava quase flutuando no ar, o que demonstrava não se tratar de um meteoro,<br />

pois existia certo controle em sua trajetória.<br />

Atingiu o solo a aproximadamente um quilômetro do local onde a testemunha humana<br />

assistia, estupefata, à cena inacreditável. O impacto não foi tão violento quanto se<br />

possa imaginar pelo tamanho do objeto voador, que possuía um comprimento equivalente<br />

a três vagões de um trem de carga. O solo foi sulcado por trezentos metros, no caminho<br />

entre o primeiro impacto e o ponto em que finalmente o avanço do objeto foi interrompido.<br />

Efetivamente, tratava-se de uma nave extraterrestre. Uma trilha de fogo e destruição<br />

tomou conta das proximidades da queda. O cilindro incandescente começou a emitir sons

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