império do brazil - Fundação Biblioteca Nacional
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depois de sua morte; e o Dr. Antonio Borges da Fonseca, seu correligionário<br />
no periodico Tribuno de 27 de Novembro de 1889 n. 33 impresso<br />
no Recife, contestou-lhe essas glorias, e os serviços desde fins de 1828<br />
até o dia em que escolheu occasião para morrer. (Vid o Tribuno<br />
acima menciona<strong>do</strong>).<br />
Becco ãe João Baptista tinha <strong>do</strong> la<strong>do</strong> direito 9 casas, e' <strong>do</strong> esquer<strong>do</strong><br />
10 casas.<br />
Largo de João Baptista, Ficou com este nome, por ter construí<strong>do</strong><br />
em terrenos devolutos o sobra<strong>do</strong> de 2 andares hoje 126 e nelle morar<br />
João Baptista Darrigue, cirurgião francez, que veio para o Rio de<br />
Janeiro, no mea<strong>do</strong> <strong>do</strong> século passa<strong>do</strong>, e aqui se casan<strong>do</strong> com uma senhora<br />
fluminense se constituiu chefe de uma familia <strong>brazil</strong>eira.<br />
Bua <strong>do</strong> Aljúbe (hoje Prainha) tinha em 1808 <strong>do</strong> la<strong>do</strong> direito 25<br />
casas, e <strong>do</strong> esquer<strong>do</strong> 10 casas.<br />
A rua <strong>do</strong> Aljube ten<strong>do</strong> antigamente 2 nomes; em 1855 ficou toda<br />
ella com a denominação de rua da Prainha (Vid. a minha Corogr.)<br />
Rua da Valia tinha <strong>do</strong> la<strong>do</strong> direito 81 casas e cio esquer<strong>do</strong> 98 casas.<br />
A rua da Valia antigamente denominada rua fronteira a Igreja<br />
<strong>do</strong> Rosário, em 1865 mudarão-lhe o nome para o da rua de Uruguayana.<br />
Chamava-se rua da Valia por ter a grande valia que o Vice-Rei<br />
D. Antonio Alvares da Cunha em consequencia <strong>do</strong> damno que as aguas<br />
da Carioca impossadas cauzavão á saúde publica obrigou a camara fazer<br />
a valia para esgoto das aguas estagnadas depositadas na grande escavação<br />
que existia no largo da Carioca, corren<strong>do</strong> a valia parallela<br />
a muralha, que em 1714, man<strong>do</strong>u construir D. Francisco Xavier de Tavora,<br />
entre os morros da Conceição e Santo Antonio para segurança<br />
da cidade. Na rua da Valia proximo a Igreja <strong>do</strong> Rosário houve um<br />
calabouço ou prisão temporaria, onde a antiga policia recolhia os vagabun<strong>do</strong>s<br />
e capoeiras.<br />
Sesmariaü na cidade<br />
Mem de Sá deu em 25 de Maio de 1568 sesmarias dentro da cidade<br />
a Clemente Ferreira ; a mesma graça concedeo a Pedro Seabra em 28<br />
de Junho <strong>do</strong> mesmo anno.Christovão de Barros em 1573 deu sesmarias<br />
a vários mora<strong>do</strong>res da cidade, sen<strong>do</strong> em 11 de Setembro <strong>do</strong> mesmo<br />
anno a <strong>do</strong>s terrenos <strong>do</strong> morro de S. Bento, vargem e o morro da Conceição,<br />
a Manoel de Brito, que <strong>do</strong>ou o morro aos fcades de S. Bento<br />
em 25 de Março de 1590; e no lugar onde já existia uma Ermida de<br />
N. S. da Conceição edificada por Aleixo Manoel, o velho, com<br />
consentimento de Manoel de Brito e seu filho Diogo de Brito de Lacerda.<br />
Deo sesmarias a outras pessoa dentro da cidade.