império do brazil - Fundação Biblioteca Nacional
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da Silva, cuja <strong>do</strong>ação foi. confirmada pelo sena<strong>do</strong> da camara, em 14 de<br />
Novembro de 1710.<br />
Por fallecimento <strong>do</strong> capitão Paulo Carvalho da Silva, foi essa chacara<br />
deixada em lega<strong>do</strong>, á Ordem Terceira <strong>do</strong> Carmo, como administra<strong>do</strong>ra<br />
<strong>do</strong>s bens <strong>do</strong> Hospital da mesma Ordem. A chacara vinha até a<br />
frente <strong>do</strong> Campo de Santa Atina, e tomava desde á rua <strong>do</strong>s Escrivães,<br />
depois <strong>do</strong> Sabão e hoje rua <strong>do</strong> General Camara até a de S. Jorge.<br />
Do la<strong>do</strong> esquer<strong>do</strong> da Igreja de S. Domingos, (isto é da rua de Antonio<br />
Vaz Viçoso, hoje de S. Pedro, de 1705 á 1715, e deste anno á 1735,<br />
rua <strong>do</strong> Desembarga<strong>do</strong>r Antonio Carneiro, ou de Anna Carneiro, sua<br />
viuva, que nella moravão, até ao morro <strong>do</strong> Livramento, pertencia a<br />
grande chacara de Manoel Casa<strong>do</strong> Vianna. Nesta chacara abrirão-se<br />
ás ruas Larga de S. Joaquim, a de S. Lourenço, a <strong>do</strong> Valongo, clepois<br />
rua da Imperatriz, e parte das ruas <strong>do</strong> Principe, da Priuceza, hoje rua<br />
<strong>do</strong> Barão de S. Felix.<br />
O benemerito conde da Cunha, em 1764 ou 1765, desejan<strong>do</strong>. que as<br />
ruas continuassem até ao Campo, obrigou á Ordem 3* <strong>do</strong> Carmo, á<br />
rasgar a chacara <strong>do</strong> capitão Paulo Carvalho da Silva, sen<strong>do</strong> á rua <strong>do</strong>s<br />
Escrivães, hoje <strong>do</strong> General Camara, formada a custa<strong>do</strong>s quintaes da<br />
rua da Alfandega.<br />
Possuião chacaras, da rua <strong>do</strong> Fogo para o Campo, entre á rua <strong>do</strong>s<br />
Ciganos até ao la<strong>do</strong> impar da rua da Alfandega,Simão Nunes, José de<br />
Vargas Pizarro e Paulo Carvalho da Silva; e no la<strong>do</strong> par ou direito<br />
tinhão chacaras, Antonio Coelho Lobo, Manoel Casa<strong>do</strong> Vianna e Belchior<br />
de Aguiar.<br />
O conego Álvaro de Mattos Filgueiras', em 14 de Março de 1702, racti-<br />
íicou o aforamento da grande porção de terras que havia herda<strong>do</strong> de<br />
SJU pai Francisco de Mattos Fílgueiras, que comprehende, hoje, desde<br />
á rua de S. Jorge, até a <strong>do</strong> Núncio.em largura ; e pela <strong>do</strong> Senhor <strong>do</strong>s<br />
Passos até a <strong>do</strong>s Esciivães, hoje rua <strong>do</strong> General Camara. O conego<br />
Filgueiras por seu fallecimento, deixou essas terras ás EVeiras da<br />
Ajuda.<br />
Comltorio <strong>do</strong> S. O. ningos<br />
tf<br />
A irmandade de S. Domingos, necessitan<strong>do</strong> de terreno para cemiterio,<br />
onde enterrasse seus irmãos, aforou a João Monteiro Cceli, em<br />
frente á sua Igreja, desde á rua <strong>do</strong>s Escrivães ou <strong>do</strong> Sabão, e hoje <strong>do</strong><br />
General Camara, até de Antonio Vaz Viçoso, hoje de S. Pedro, a area<br />
suficiente para o seu cemiterio, e o cercou para o fim deseja<strong>do</strong>.<br />
Crescen<strong>do</strong> a povoação, em 1820, el-rei D. J-oão VI, man<strong>do</strong>u prohibir<br />
os enterramentos <strong>do</strong>s falleci<strong>do</strong>s irmãos de S. Domingos, no seu antigo<br />
cemiterio. em frente da Igreja, e^deu-lhes terreno fóra da cidade, para