império do brazil - Fundação Biblioteca Nacional
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— 116 —<br />
de Valenea, onde morou até que falleceu, passan<strong>do</strong> depois aos seus<br />
herdeiros.<br />
Na íace desta rua e esquina da rua <strong>do</strong> Sena<strong>do</strong>, o portuguez Antonio<br />
José, por antonomasia o Panella, merca<strong>do</strong>r na rua da Quitanda, construio<br />
a igreja de Santo Antonio <strong>do</strong>s Pobres, bem como a correnteza de casas<br />
terreas da rua da Lampa<strong>do</strong>sa, por detrás <strong>do</strong> theatro deS. Pedro. Depois<br />
de comprar o terreno na rua <strong>do</strong>s Inváli<strong>do</strong>s e o aterrar, construio a igreja<br />
com o seu dinheiro e com o producto de algumas esmolas, e a consagrou<br />
a Santo Antonio <strong>do</strong>s Pobres. Não ten<strong>do</strong> solidez o terreno por<br />
ter si<strong>do</strong> um pantano, estan<strong>do</strong> prompta a igreja cahio o frontespicio ;<br />
porém Antonio José, o Panella, o reconstruio de novo, fican<strong>do</strong> em 1811<br />
toda a obra concluida.<br />
Rua <strong>do</strong> Sena<strong>do</strong> tinha <strong>do</strong> la<strong>do</strong> direito 7 casas e <strong>do</strong> esquer<strong>do</strong> 8 casas.<br />
Foi mandada abrir pelo sena<strong>do</strong> da camara, em continuação á travessa<br />
<strong>do</strong> Espirito Santo até além da travessa da Cassoada hoje travessa <strong>do</strong><br />
Sena<strong>do</strong>.<br />
Rua <strong>do</strong> Areai desde a igreja de S. Joaquim até a de Santa Anna<br />
(hoje rua Larga de S. Joaquim) ao to<strong>do</strong> tinha 21 casas.<br />
A frente de cima desde a igreja de Santa Anna até rua <strong>do</strong> Conde<br />
da Cunha (campo de Santa Anna, hoje praça da Acclamação) <strong>do</strong> la<strong>do</strong><br />
de cima tinha 21 casas, e <strong>do</strong> la<strong>do</strong> de baixo 6 casas.<br />
A igreja de Santa Anna foi demolida em 1853 para no seu lugar<br />
se estabelecer a estação da estrada de ferro de D. Pedro II.<br />
Rua de S. Diogo tinha <strong>do</strong> la<strong>do</strong> direito 25 casas e <strong>do</strong> esquer<strong>do</strong> 5<br />
casas. O la<strong>do</strong> direito desta rua foi deita<strong>do</strong> abaixo em 1853 para se<br />
construir o ramal da estrada de ferro. Chamou-se rua de S. Diogo em<br />
consequencia da capellinha sita no morro <strong>do</strong> mesmo nome.<br />
Oid-aclG Nova<br />
Rua <strong>do</strong> Conde da Cunha (hoje <strong>do</strong> Conde d'Eu) até a lagoa da<br />
Sentinella, tinha <strong>do</strong> la<strong>do</strong> direito 18 casas e <strong>do</strong> la<strong>do</strong> esquer<strong>do</strong> 35 casas.<br />
Da rua <strong>do</strong> Piolho em seguimento ao Barro Vermelho (onde está<br />
hoje a casa de correcçâo), foi toda a rua mandada abrir pelo Conde da<br />
Cunha, que além de muitos benefícios que fez a cidade de S. Sebastião,<br />
cui<strong>do</strong>u da fortificação e armamentos, para a defesa da cidade, e por<br />
isso o sena<strong>do</strong> da camara em reconhecimento de tantos benefícios, deu<br />
a rua novamente aberta, para lhe perpetuar a memória, o nome cie rua<br />
<strong>do</strong> Conde da Cunha em 1766. Porém em 1863 in<strong>do</strong> morar nessa rua<br />
o então ministro de Esta<strong>do</strong> José Maria da Silva Paranhos, Visconde<br />
<strong>do</strong> Rio Branco, a camara municipal por adulação ao ministro apagou<br />
o nome <strong>do</strong> benemerito Conde da Cunha para sobre a chapa escrever<br />
o de rua <strong>do</strong> Visconde <strong>do</strong> Rio Branco, e isto por ignorancia da historia