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império do brazil - Fundação Biblioteca Nacional

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— 97 —<br />

Ao tenente-coronel Jacintho de Mello Palhares, seis braças de<br />

frente e igual de fun<strong>do</strong>.<br />

A Paulo Pinto Martins, seis braças de frente e igual de fun<strong>do</strong>.<br />

A Heitor Peacok, emprega<strong>do</strong> na casa real, seis braças com ignal<br />

fun<strong>do</strong>.<br />

Com essas concessões formou-se a rua de Santa Luzia, desde a<br />

rua da Ajuda até a casa de sobra<strong>do</strong> de <strong>do</strong>us andares, que ainda existe,<br />

além <strong>do</strong> antigo mata<strong>do</strong>uro, que pertencia a F. <strong>do</strong>s Santos Romano.<br />

Seguia-se o muro da chacara de D. Anna Francisca da Cruz, viuva<br />

de Estevão da Silva Monteiro, que tinha a casa de vivenda no morro<br />

<strong>do</strong> Castello. A communicação que se fazia <strong>do</strong> largo da Ajuda para<br />

Santa Luzia, era pela beira <strong>do</strong> mar junto ao sobra<strong>do</strong> de Santos Romano<br />

; e a que se fazia <strong>do</strong> largo da Misericórdia, era por baixo <strong>do</strong><br />

arco, que ainda se vê tapa<strong>do</strong>, junto a igreja da Misericórdia e por umas<br />

ruas estreitas.<br />

A continuação desta rua teve lugar em Dezembro de 1817, por occasião<br />

d'el-rei D.João VI ir a igreja no dia 13, pagar uma promessa a<br />

Santa Luzia, quan<strong>do</strong> seu neto o infante D. Sebastião, esteve <strong>do</strong>ente<br />

<strong>do</strong>s olhos ; porquanto não ten<strong>do</strong> largura as ruas <strong>do</strong> largo da Misericórdia,<br />

para dar passagem á carruagem de el-rei, foi preciso que com<br />

custo o intendente geral de policia Paulo Fernandes Yianna, alcançasse<br />

de D. Anna Francisca da Cruz, deitar abaixo uma parte <strong>do</strong> muro da<br />

chacara que ficava entre a casa de Santos Romano e a ultima <strong>do</strong><br />

antigo largo da Ajuda. No dia 13 de Dezembro de 1817 passou el-rei<br />

para a Igreja de Santa Luzia e fimda a festa, D. Anna exigio que se<br />

mandasse fechar a sua chacara, e então reconhecen<strong>do</strong>-se a necessidade<br />

da rua, para communicação franca <strong>do</strong> publico, por decreto de 30 de<br />

Maio de 1818, el-rei man<strong>do</strong>u dar a D. Anna, SOOgOOO pelo erário régio,<br />

por to<strong>do</strong> o terreno que se tirava de sua chacara para o mar e o <strong>do</strong>ou a<br />

Irmandade de Santa Luzia, com a condição de fazer um caes em toda a<br />

extenção, e de o não arrendar; o que á irmandade não cumprio.<br />

Rua <strong>do</strong> Cotovello <strong>do</strong> la<strong>do</strong> direito tinha 19 casas, e <strong>do</strong> esquer<strong>do</strong> 20<br />

casas.<br />

Ladeira <strong>do</strong> Collegio até o Castello tinha <strong>do</strong> la<strong>do</strong> direito 14 casas<br />

e <strong>do</strong> esquer<strong>do</strong> sete casas.<br />

Rua de S. José tinha <strong>do</strong> la<strong>do</strong> direito 95 casas, e <strong>do</strong> esquer<strong>do</strong> 64<br />

casas.<br />

Até 1856 tinha a rua de S. José duas denominações : desde a rua<br />

da Misericórdia até a rua <strong>do</strong>s Ourives, chamava-se rua de S. José, em<br />

attenção ao templo que lhe fica quasi fronteiro ; e da igreja <strong>do</strong> Parto<br />

até o largo da Carioca chamava-se rua <strong>do</strong> Parto. Depois ficou toda<br />

ella, coma só denominação de rua deS. Josó.

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