império do brazil - Fundação Biblioteca Nacional
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ficou sen<strong>do</strong> chamada rua da Nunciatura Apostolica por ter mora<strong>do</strong> no<br />
sobra<strong>do</strong> da rua <strong>do</strong> Hospício que faz esquina com a rua ou segunda<br />
travessa de S. Joaquim, o Núncio Cardeal Calipé. (Vide a historia<br />
desta rua na minha Corographia Histórica).<br />
Rua <strong>do</strong> Espirito Santo, tinha em 1808, cio la<strong>do</strong> direito 19 casas e<br />
<strong>do</strong> esquer<strong>do</strong> 23 casas.<br />
Esta rua foi aberta em 1801 em terrenos da sesmaria que D. Pedro<br />
de Mascarenhas concedeu a José da Costa Barros, em 1667 a 1668<br />
passarão ao mestre de campo Mathias Coelho de Souza, e por ultimo<br />
ao guarda-mòr Dr. Pedro Dias Paes Leme, <strong>do</strong> qual her<strong>do</strong>u o conego<br />
Roque de Mace<strong>do</strong> Paes Leme, e deste her<strong>do</strong>u o bacharel Pedro Nolasco<br />
Forjaz d'Horta Paes Leme.<br />
Rua <strong>do</strong> Lavraãio, em 1808 tinha <strong>do</strong> la<strong>do</strong> direito 67 casas, e <strong>do</strong><br />
esquer<strong>do</strong> 2õ casas.<br />
A rua <strong>do</strong> Lavradio foi aberta entre os annos de 1771 a 1772, em<br />
tempo <strong>do</strong> governo <strong>do</strong> Marquez <strong>do</strong> Lavradio, que tomou posse em 4 de<br />
Novembro de 1769 e deixou o governo em 5 de Abril de 1779. Como<br />
a rua tinha de atravessar os terrenos pantanosos, quasí impraticáveis<br />
<strong>do</strong> guarda-mòr Pedro Dias, foi-lhe commettida a abertura da rua e o<br />
sett aterro, o que executou com muita difficuldade, dan<strong>do</strong>-se logo terrenos<br />
alaga<strong>do</strong>s aos particulares, para edificação de prédios, e pelo que<br />
cui<strong>do</strong>u-se em fazer vallas para o esgoto das aguas e em aterrar os<br />
pantanos.<br />
A edificação começou <strong>do</strong> la<strong>do</strong> direito, porque pelo esquer<strong>do</strong> era<br />
occupa<strong>do</strong> pela chacara de Pedro Dias, fican<strong>do</strong>-lhe a cosinha da casa<br />
quasi na beira da rua, corresponden<strong>do</strong> hoje a casa da Relação da Corte.<br />
Até ao anno de 1808 ; o la<strong>do</strong> esquer<strong>do</strong> <strong>do</strong> rua <strong>do</strong> Lavradio apenas<br />
tinha 3 casas ; uma terrea na esquina da rua <strong>do</strong> Sena<strong>do</strong> e 2 com intervallo<br />
na esquina da rua de Mattacavallos.<br />
Trávsssa <strong>do</strong> Espirito Santo até a rua <strong>do</strong>slnvali<strong>do</strong>s tinha <strong>do</strong> la<strong>do</strong><br />
direito 11 CQiSclS^p <strong>do</strong> esquer<strong>do</strong> 8 casas.<br />
Esta travessa depois rua, foi aberta pelo sena<strong>do</strong> da camara, por<br />
pedi<strong>do</strong> <strong>do</strong>s mora<strong>do</strong>res da rua de S. Lourenço, hoje <strong>do</strong>s Inváli<strong>do</strong>s, e<br />
<strong>do</strong>s da rua <strong>do</strong> Lavradio. A camara em sessão <strong>do</strong> dia 17 de Setembro<br />
de 1789, em vista <strong>do</strong> pedi<strong>do</strong> <strong>do</strong>s mora<strong>do</strong>res das duas ruas, deliberou<br />
que a travessa da Barreira de Santo Antonio, que chegava á rua <strong>do</strong> Lavradio<br />
continuasse até a rua de S. Lourenço, hoje Inváli<strong>do</strong>s, pelo terreno<br />
contíguo ao sobra<strong>do</strong> que confronta com a mesma rua <strong>do</strong> Lavradio, de<br />
Manoel* Pires Marinho, em cujo terreno se achava um pequeno muro,<br />
e em seguida duas pequenas casas terreas, que foram de sua propriedade-.