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império do brazil - Fundação Biblioteca Nacional

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— 34<br />

Oarta de AíTonso Gonçalves a el-rei J». João 111 1548<br />

(Pernambuco)<br />

Em 10 de Maio de 1548 Affonso Gonçalves escreve a el-rei D. João III<br />

queixan<strong>do</strong>-se de que na terra da Santa Cruz não se administra justiça,<br />

e que assim que chegara lhe derão noticia que 7 nãos francezas, passarão<br />

se para osPitaguazes, e depois, passarão outras, ten<strong>do</strong> comumadellas<br />

peleja um seu bergantin que ia ao resgate. Expõem a historia<strong>do</strong> conflicto,e<br />

lhe pede a mercê <strong>do</strong> habito com alguma tença. Pede para Pero<br />

de Mesquita, filho de Bastião Affonso que foi ourives de Sua Alteza, e afina<strong>do</strong>r<br />

da casa da moeda de Lisboa, a confirmação da reitoria e da igreja<br />

que elle fun<strong>do</strong>u a sua custa na sua fazenda, sen<strong>do</strong> ella a melhor que<br />

havia nesses tempos em Pernambuco. Diz que teve na sua igreja<br />

sempre um padre para administrar os sacramentos a pessoas da sua<br />

povoação, e tu<strong>do</strong> pago a sua custa. Que a sua povoação ten<strong>do</strong> 200 almas,<br />

já tinha necessidade de 2 padres, e que fican<strong>do</strong> distante 5 léguas da<br />

villa de Duarte Coelho Pereira .{Olinda) lhe pedia que escrevesse a<br />

Duarte Coelho, para lhe não impedir que os dizimos sejão para sua<br />

igreja, afim de manter com toda a decencia o culto Divino, e sustentar<br />

a sua fazenda com a qual tem despendi<strong>do</strong> muito cabedal e risco de<br />

vida, visto a distancia que ha entre a sua fazenda e a villa de Duarte<br />

Coelho Pereira (Brazil Historico).<br />

Xjuíz de Góes, da villa de Santos, escreve a el-rei<br />

em 12 de Maio de 1348 a respeito <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> da capitania<br />

de S. "Vicente<br />

Na carta de 12 de Maio de 1548, Luiz de Góes diz a el-rei que por<br />

seu filho Pero de Góes communicou-lhe que convém soccorrer as capitanias<br />

e costas <strong>do</strong> 1 Brazil, porque este paiz está arrisca<strong>do</strong> de ser toma<strong>do</strong><br />

pelos francezes, visto como desde o anno de 1546 vem 7 e 8 náo<br />

francezas ao Cabo-Frio e Rio de Janeiro carregar e commerciar com os<br />

índios. Diz mais a el-rei que em quanto os francezes não passavão <strong>do</strong><br />

cabo de Santo Agostinho e da Bahia, não erão suspeitosos; mas que<br />

agora sim ; e que sen<strong>do</strong> os francezes gente má e cubiçosa, em conflicto<br />

com elles lhe tomára duas náos que encontrou no Rio de Janeiro. Diz<br />

mais a el-rei que desde que veio para o Brazil com Martim Affonso de<br />

Souza, vive em trabalhos, gastan<strong>do</strong> tu<strong>do</strong> o que tinha e até a própria<br />

vida, e a da mulher e filhos. (.Brazil Historico.)<br />

Retrospecto summario desde [13 O O a 1548<br />

A El-rei D. Manoel o ingrato e de máo caracter, que absorvi<strong>do</strong> com os<br />

negocios da Asia e da África, e com os divertimentos e saráos que dava<br />

nos paços da Ribeira, e em despejar os thesouros da Asia no cofre de

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