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tanto tempo quanto passa na escola e prefere os <strong>de</strong>senhos animados a qualquer outro tipo <strong>de</strong> pro grama, <strong>de</strong>testando particularmente as aulas televisadas. Veículos AFINAL, EMOÇÃO NA DISPUTA 00 IBOPE Depois <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> quinze anos <strong>de</strong> domfriío absoluto da Re<strong>de</strong> Globo <strong>de</strong> Televisão, em todos os horários e em todas as cida<strong>de</strong>s, a luta pelo primeiro lugar do IBOPE da televisão brasileiras parece que afinal vai ter alguns lances <strong>de</strong> emoção e varieda<strong>de</strong>. As características <strong>de</strong>sta briga po<strong>de</strong>rão não agradar aos que sonham com uma televisão <strong>de</strong> melhor qualida<strong>de</strong> no País Mas, ainda assim, não <strong>de</strong>i- xam <strong>de</strong> ser interessantes para análise dos que se interessam pelo fenômeno cultural da televisão. O fenômeno chama-se, mais uma vez, Silvio Santos. Sua TV-S, com apenas um ano <strong>de</strong> funcionamento e baixos custos <strong>de</strong> produção, está arrebatando inúmeros primeiros lugares da Globo no <strong>de</strong>correr <strong>de</strong> vários horários durante a semana. A reviravolta é mais clara em São Paulo do que em outras praças, mas também está ocorrendo nas <strong>de</strong>mais. Além <strong>de</strong> O Povo na TV, que dominou amplamente o pú- blico vespertino, vencendo os filmes velhos reprisados pela Globo, e do domingo imbatível do Programa Sílvio Santos, a TV-S começa agora a mordiscar a Globo até nos inexpugnáveis horários nobres é O caso, por exemplo, da segunda-feira às 21 horas, quando J. Silvestre está superando Jó Soares com relativa facilida<strong>de</strong>. E as tar<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sábado começam a ser também <strong>de</strong> um outro veterano, Ayrton Rodrigues e seu Almoço com as Estrelas, que já batem o jornal Hoje da Globo. O horário matutino, <strong>de</strong>sbravado e mantido sob o po<strong>de</strong>r da Globo com TV-Milher, está seriamente ameaçado pelos <strong>de</strong>senhos animados da TV-S. A emissora <strong>de</strong> Silvio Santos vem assustando a Globo já há algum tempo. A ponto <strong>de</strong> o "padrão global" ter sido arranhado com a contratação <strong>de</strong> Chacrinha e o iní- cio do melodramático Caso Verda<strong>de</strong>. Mas nem isso tem sido suficiente para reverter à antiga hegemo- nia global os números do IBOPE. Portanto, novas fórmulas têm que ser arrumadas. Uma <strong>de</strong>las pare- ce que será a exploração mais intensificada do filão rural que a própria Globo <strong>de</strong>scobriu. Depois do domingo <strong>de</strong> manhã, o "mercado rural" agora inva<strong>de</strong> o horário das seis da tar<strong>de</strong>, com a novela Paraí- so. í a Globo faz segredos <strong>de</strong> quais novas táticas vai usar para se contrapor a Silvio Santos. Por sua vez, a TV-S não vive apenas <strong>de</strong> sucessos. Per<strong>de</strong>u um <strong>de</strong> seus melhores trunfos <strong>de</strong> audiência jornalísti- ca. Ferreira Neto, que foi para a Ban<strong>de</strong>irantes, a qual tenha escapar da incômoda posição <strong>de</strong> últi- mo lugar entre as três gran<strong>de</strong>s re<strong>de</strong>s através do incremento exatariente do telejornalismo, uma <strong>de</strong> suas armas mais bem sucedidas ultimamente. Além dos jornais, a Ban<strong>de</strong>irantes conta com o trunfo <strong>de</strong> Flavio Cavalcanti, outro veterano que vem superando <strong>de</strong>safios <strong>de</strong> IBOPE, como seu programa diá- rio obtendo índices razoáveis. A Ban<strong>de</strong>irantes, inclusive, consegui i manter Flávio em séu elenco, apesar da oferta milionária que o apresentador recebeu <strong>de</strong> Silvio Santos, em mais uma <strong>de</strong>monstração das intenções do "homem do sorriso" <strong>de</strong> realmente <strong>de</strong>safiar a Globo e ganhar o IBOPE. BANDEIRANTES VAI DE SATÉLITE E a Ban<strong>de</strong>irantes, a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> televisão que parece ser a mais digna sucessora da Tupi em termos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sorganização e improvisação, tenta mais uma estratégia para escapar à sua crise crônica. Desta vez, num lance ousado, tornou-se a primeira emissora brasileira a ter um satélite exclusivo à sua disposi- ção (veja na seção Ensaios, nesta edição, opinião a respeito das conseqüências culturais <strong>de</strong>sta inova- ção tecnológica). A Ban<strong>de</strong>irantes alugou por cinco anos um canal do sistema INTELSAT e vai pagar à EMBRATEL por isso 45 milhões <strong>de</strong> cruzeiros por mês. Ainda assim, vai sair mais barato do que a utilização da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> microondas da EMBRATEL. Com o satélite exclusivo, a re<strong>de</strong> terá muito maior facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ter uma programação única para as 25 emissoras que a ela estão associados. Mais do que tudo, no entanto, o fato marcou um gran<strong>de</strong> alento às pretensões ban<strong>de</strong>irantes. Um novo logotipo e uma propaganda institucional ufanista, além da contratação <strong>de</strong> um novo diretor-geral, marcam esta nova investida da Re<strong>de</strong> Ban<strong>de</strong>irantes em direção á conquista <strong>de</strong> audiência. O diretor-geral que substi- tui a Walter Clark, que se <strong>de</strong>mitiu no inicio do ano, é Jor Bassin, que assumiu seu posto no início <strong>de</strong> outubro, junto com o satélite e o novo logotipo. Basiin não tem qualquer experiência <strong>de</strong> televisão, mas é um executivo muito respeitado entre os colegas: trabalhou na Coca-Cola. nas empresas Rock- feller e na Heublein. Sua primeira medida não foi das i lais bem vistas pelos funcionários: anunciou 58
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