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aplicação de buscas heurísticas ao problema de determinação de ...

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I.2 Recomposição <strong>de</strong> Sistemas Elétricos <strong>de</strong> Potência<br />

no Brasil<br />

Após um black-out o suprimento <strong>de</strong> energia elétrica <strong>de</strong>ve ser restaurado<br />

rapidamente. No entanto, até a segunda meta<strong>de</strong> da década <strong>de</strong> 70, o setor<br />

elétrico brasileiro (SEB) utilizava procedimentos <strong>de</strong> recomposição<br />

centralizados, efetuados através dos Centros <strong>de</strong> Operação. Estes<br />

procedimentos não eram suficientemente ágeis e o tempo necessário para<br />

recompor o sistema era elevado. A ocorrência <strong>de</strong> um black-out <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ava<br />

um intenso processo <strong>de</strong> comunicação entre as instalações e os Centros <strong>de</strong><br />

Operação <strong>ao</strong>s quais estavam subordinadas. Os operadores das subestações<br />

solicitavam orientação sobre as ações a serem tomadas para restabelecer o<br />

fornecimento <strong>de</strong> energia e executavam estritamente as instruções repassadas<br />

pelo Centro <strong>de</strong> Operação, voltando a se reportar a este na eventualida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

qualquer ocorrência. A ausência <strong>de</strong> procedimentos <strong>de</strong> recomposição pré<strong>de</strong>finidos,<br />

precisos e <strong>de</strong>talhados, freqüentemente levava a um aumento<br />

excessivo <strong>de</strong> comunicação e, conseqüentemente, <strong>ao</strong> estrangulamento <strong>de</strong><br />

todo o procedimento <strong>de</strong> recomposição [3]. A partir do final da década <strong>de</strong> 70 o<br />

SEB iniciou esforços no sentido <strong>de</strong> abandonar estas estratégias<br />

centralizadas. Estes estudos resultaram na <strong>de</strong>finição da estratégia <strong>de</strong><br />

recomposição atualmente praticada pelo setor, a qual divi<strong>de</strong> o processo <strong>de</strong><br />

recomposição em duas fases, <strong>de</strong>nominadas Recomposição Fluente e<br />

Recomposição Coor<strong>de</strong>nada. Durante a Recomposição Fluente os<br />

procedimentos operacionais previamente estabelecidos permitem a<br />

recomposição <strong>de</strong> áreas geoeletricamente <strong>de</strong>finidas e a compatibilização <strong>de</strong><br />

carga e geração em configurações mínimas <strong>de</strong> re<strong>de</strong>. Na Recomposição<br />

Coor<strong>de</strong>nada os Centros <strong>de</strong> Operação do Sistema autorizam tomadas <strong>de</strong><br />

carga adicionais e o fechamento <strong>de</strong> paralelos ou anéis entre as ilhas<br />

recompostas na Recomposição Fluente [4,5]. Esta estratégia tem dado bons<br />

resultados e diminuído o tempo <strong>de</strong> recomposição. No entanto, seu bom<br />

<strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> fundamentalmente da eficácia da Fase Fluente, o que<br />

exige a reavaliação periódica dos corredores <strong>de</strong> recomposição já existentes e<br />

a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> novos corredores gerados pela expansão do Sistema<br />

Interligado Nacional (SIN).<br />

Capítulo I – Introdução 2

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