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MEMENTO TERAPÊUTICO - Prefeitura do Município de Araucária

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ESTROGÊNIOS CONJUGADOS<br />

Formas <strong>de</strong> apresentação:<br />

Estrogênios conjuga<strong>do</strong>s 0,625mg – comprimi<strong>do</strong>.<br />

Estrogênios conjuga<strong>do</strong>s 0,625 mg/g – creme vaginal.<br />

Mecanismo <strong>de</strong> ação:<br />

É um estrógeno, aumenta a síntese celular <strong>de</strong> cromatina (DNA), RNA e diversas proteínas nos teci<strong>do</strong>s sensíveis. Diminui a<br />

secreção <strong>do</strong> hormônio libera<strong>do</strong>r <strong>de</strong> gona<strong>do</strong>trofinas no hipotálamo e <strong>de</strong> FSH e <strong>de</strong> LH na hipófise.<br />

Indicações principais:<br />

Deficiência estrogênica, vaginite atrófica (uso vaginal), hipogonadismo feminino, insuficiência ovárica primária, controle <strong>de</strong><br />

sintomas vasomotores da menopausa (uso oral), hemorragia uterina induzida por <strong>de</strong>sequilíbrio hormonal. Tratamento paliativo<br />

<strong>de</strong> carcinoma da mama metastático em mulheres pós-menopáusicas e carcinoma <strong>de</strong> próstata avança<strong>do</strong>.<br />

Posologia:<br />

Via oral: Carcinoma prostáptico: 1,25-3,5 mg, 3 vezes ao dia. Carcinoma <strong>de</strong> mama: 10 mg, 3 vezes ao dia, por 3 meses. Pósmenopausa:<br />

0,625 mg ao dia, diária ou ciclicamente. Hipogonadismo: 0,625 mg ao dia, ciclicamente, associa<strong>do</strong>s a<br />

progestógenos. Via vaginal: 0,625 mg/dia, ciclicamente.<br />

Contra-indicações:<br />

Câncer <strong>de</strong> mama, câncer <strong>de</strong> en<strong>do</strong>métrio, neoplasia estrogênio-<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, gravi<strong>de</strong>z, sangramento genital anormal <strong>de</strong> causa<br />

in<strong>de</strong>terminada, presença <strong>de</strong> tromboflebite ou distúrbios tromboembólicos, hipersensibilida<strong>de</strong> ao fármaco ou aos componentes da<br />

fórmula.<br />

Precauções:<br />

Administrar imediatamente após as refeições para reduzir as náuseas. Interromper o tratamento imediatamente se houver<br />

suspeita <strong>de</strong> gravi<strong>de</strong>z, pois existem antece<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> malformações congênitas. O risco <strong>de</strong> câncer <strong>de</strong> en<strong>do</strong>métrio em mulheres<br />

pré-menopáusicas aumenta com o uso prolonga<strong>do</strong> e a não associação com progestógenos. Excreta<strong>do</strong>s no leite materno,<br />

ten<strong>de</strong>m a inibir a lactação e a diminuir a qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> leite (recomenda-se não administrar a nutrizes). Devi<strong>do</strong> aos efeitos sobre<br />

o fechamento epifisário, os estrógenos <strong>de</strong>vem ser utiliza<strong>do</strong>s com precaução em crianças que ainda não completaram o<br />

crescimento <strong>do</strong>s ossos. Po<strong>de</strong>m predispor a hemorragias gengivais. Precaução em mulheres com histórico familiar <strong>de</strong> câncer <strong>de</strong><br />

mama ou que possuam nódulos mamários, <strong>do</strong>ença fibroblástica ou mamografias anormais. O estrógeno <strong>de</strong>ve ser<br />

<strong>de</strong>scontinua<strong>do</strong>, se possível, pelo menos quatro semanas antes <strong>de</strong> cirurgias associadas a aumento <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> tromboembolismo<br />

ou durante perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> imobilização prolonga<strong>do</strong>s. Po<strong>de</strong> provocar retenção líquida. Cautela em pacientes com asma, epilepsia,<br />

enxaqueca, insuficiência cardíaca ou renal. A administração <strong>de</strong> estrógenos em pacientes com insuficiência hepática <strong>de</strong>ve ser<br />

cuida<strong>do</strong>sa, pois o metabolismo <strong>do</strong> fármaco po<strong>de</strong> ser prejudica<strong>do</strong>. Os estrógenos <strong>de</strong>vem ser utiliza<strong>do</strong>s com precaução em<br />

porta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> <strong>do</strong>enças ósseas metabólicas associadas com hipercalcemia ou em pacientes com insuficiência renal, pois<br />

influenciam o metabolismo <strong>de</strong> cálcio e fósforo. A terapia estrogênica associa-se a elevação <strong>de</strong> triglicerí<strong>de</strong>os, com risco <strong>de</strong><br />

pancreatite ou outras complicações em pacientes com histórico familiar <strong>de</strong> hiperlipoproteinemia. Produz malformações fetais.<br />

Reações adversas:<br />

Há aumento <strong>de</strong> 2 a 3 vezes no risco <strong>de</strong> surgimento <strong>de</strong> <strong>do</strong>ença vesicular em mulheres que receberam estrógenos após a<br />

menopausa. Em homens, a <strong>do</strong>se elevada <strong>de</strong> estrógenos tem si<strong>do</strong> associada com risco aumenta<strong>do</strong> <strong>de</strong> aparição <strong>de</strong> infarto <strong>do</strong><br />

miocárdio, embolia pulmonar e tromboflebite. Po<strong>de</strong> ocorrer hipercalcemia severa em pacientes com câncer <strong>de</strong> mama ou<br />

metástases ósseas tratadas com estrógenos. > 10%: E<strong>de</strong>ma periférico, <strong>do</strong>r mamária, hipercalcemia, hipertrofia mamária,<br />

náusea, anorexia, gases. DE 1% A 10%: Cefaléia, aumento da libi<strong>do</strong>, vômito, diarréia, <strong>do</strong>r no local da injeção. < 1%: Alterações<br />

na freqüência e fluxo da menstruação, amenorréia, ansieda<strong>de</strong>, tumor mamário, cloasma, icterícia colestática, diminuição da<br />

tolerância à glicose, <strong>de</strong>pressão, vertigem, e<strong>de</strong>ma, aflição gastrintestinal, hipertensão, aumento da pressão sanguínea, aumento<br />

da suscetibilida<strong>de</strong> à infecções por Cândida, aumento <strong>do</strong>s triglicerí<strong>de</strong>os e LDL, intolerância a lentes <strong>de</strong> contato, melasma, infarto<br />

<strong>do</strong> miocárdio, erupção cutânea, <strong>de</strong>rrame cerebral, <strong>do</strong>ença tromboembólica.<br />

Interações:<br />

O uso concomitante com rifampicina diminui a ativida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s estrógenos, por aumento da metabolização, <strong>de</strong>corrente da indução<br />

<strong>de</strong> enzimas microssomais hepáticas. Interfere na eficácia <strong>de</strong> alguns anti-hipertensivos, anticoagulantes orais,<br />

anticonvulsivantes, hipoglicemiantes, teofilina, fenotiazinas, corticosterói<strong>de</strong>s, antagonistas beta-adrenérgicos, anti<strong>de</strong>pressivos<br />

tricíclicos, cafeína e ciclosporina. Ocorre também interferência no metabolismo oxidativo <strong>de</strong> diazepam e clordiazepóxi<strong>do</strong>,<br />

provocan<strong>do</strong> seu acúmulo plasmático.<br />

Risco na gravi<strong>de</strong>z:<br />

X<br />

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