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Núcleo Avançado de Ensino – idade entre 17 a 25 anos; (05) cinco mães; (01) um Cacique.
(01) uma Diretora da Escola Vanhecú Patté; (02) professores que iniciaram os trabalhos na
Escola Vanhecú Patté, mas que não estão mais atuando lá; (06) seis professores que atuam na
escola e (01) um membro mais antigo do Conselho Indígena.
Também servirá para a formação do corpus empírico da pesquisa as atividades
culturais elaboradas pelos profissionais da educação e membros da comunidade indígena,
enfocando a busca da identidade e da história do Povo Xokleng, bem como poemas e
fotografias.
Esta Escola Indígena de Educação Fundamental Vanhecú Patté, em seus quatro anos
que abrigam o Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries) e o Ensino Médio – 2001 a 2005, cresce a
cada ano, tanto fisicamente como em número de alunos. Os profissionais, que ali atuam, são
índios que buscam o aperfeiçoamento e o conhecimento, para assim garantir seus direitos
políticos e educacionais.
Conforme Bonin (apud FERRI, 2000, p.139), a participação do professor índio nos
movimentos de educação escolar é estratégica e política, pois:
É necessário compreender a estrutura, decifrar as regras da sociedade dominante,
conhecer os mecanismos legais de garantia dos direitos, compreender a política
oficial para os povos indígenas, ter acesso às informações, enfim, apropriar-se de
um instrumental que lhe assegure a autonomia. E a necessidade de conhecer
amplia-se à medida que estes movimentos ampliam o seu campo de ação.
Os primeiros contatos realizados para poder adentrar na Aldeia Bugio foram feitos
por meio de ligações telefônicas com a diretora da Escola. A mesma forneceu as indicações
para conseguir conversar com o então Cacique Hélio Cuzum Farias. Após o término de seu
mandato, em setembro de 2004, foi substituído pelo Sr. João Adão de Almeida.
Para se chegar à Comunidade Indígena Bugio leva-se aproximadamente uma hora.
O caminho de Doutor Pedrinho até a Comunidade é longo. Nele, podiam-se ver empilhadas
ao lado da estrada, muitas toras de madeira – pinus heliotis. Seguindo viagem, pode-se ver,
ainda, a Reserva Biológica de Sassafrás – menina dos olhos da região. Logo após, a presença
de placas indica que se está adentrando em área do Ministério da Justiça.