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Versão eletrônica - Furb

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Foto 01 – Entrada da área indígena Xokleng - Comunidade Bugio.<br />

Ao adentrar na área, vê-se do lado direito a primeira casa, precária, dando mostras<br />

da miséria em que vivem alguns destes índios, tomando-se como parâmetro outras casas da<br />

aldeia. Surge, também, como pano de fundo a devastação ocorrida nas décadas de 1980 e<br />

1990 e que perdura até hoje. O que sobrou foram algumas árvores retorcidas e uma<br />

vegetação rasteira, incluindo a conhecida na região como “matapasto”.<br />

A estrada que vai até a residência da diretora da escola é precária: estreita e<br />

esburacada. Com chuva não há possibilidade de locomoção. A manutenção desta estrada é<br />

realizada por pessoas da comunidade, com pás e enxadas.<br />

Foi por intermédio da diretora, a professora Sandra, e de seu esposo Francisco,<br />

atualmente Cacique da Comunidade Bugio, que esta pesquisadora chegou até ao Cacique da<br />

época Sr. Hélio Cuzum Farias. Após a exposição dos objetivos desta pesquisa e da solicitação<br />

para permanecer na Aldeia, o Cacique e a diretora, que receberam com entusiasmo a proposta<br />

de trabalho, fizeram uma exigência: para que todo o material que viesse a ser produzido, seja<br />

por meio de filmagens, fotografias ou gravações deveria ser duplicado, para também<br />

permanecer na escola. Feitas as negociações, o Cacique, com caneta em punho, redigiu um<br />

documento de autorização para a realização da pesquisa (Anexo A) e para a permanência<br />

durante dois dias por semana nos limites da Comunidade. Isto foi em 28 de julho de 2004.

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