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Ver/Abrir - Biblioteca Digital do IPG - Instituto Politécnico da Guarda

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O anima<strong>do</strong>r que trabalha, usan<strong>do</strong> jogos, brincadeiras e brinque<strong>do</strong>s nas ativi<strong>da</strong>des<br />

motoras com os pacientes tem um papel importante no processo de recuperação <strong>da</strong>s<br />

mais varia<strong>da</strong>s <strong>do</strong>enças. Como refere JARDIM (2003) Um bom anima<strong>do</strong>r é aquele que<br />

sabe acompanhar, em simultâneo, os que vão à frente, os que caminham a meio e os<br />

que, cansa<strong>do</strong>s ou com dificul<strong>da</strong>des, ficaram para trás. A to<strong>do</strong>s apoia, motiva e encoraja<br />

para caminharem sempre mais, mas também sabe dizer uma palavra específica para a<br />

situação de ca<strong>da</strong> um: quem vai atrás sente-se bem porque o anima<strong>do</strong>r respeita o seu<br />

ritmo e motiva para que o desânimo não o vença; o que vai a meio, é apoia<strong>do</strong> para que<br />

continue progressivamente a percorrer as etapas sucessivas; e o que vai à frente, é<br />

encoraja<strong>do</strong> para que tenha em atenção os outros que vêm mais atrás e, ao mesmo<br />

tempo, o anima<strong>do</strong>r aponta-lhes novos horizontes sempre nobres e valiosos.<br />

3.1Ativi<strong>da</strong>des Realiza<strong>da</strong>s<br />

Segun<strong>do</strong> ROMAGOSA (1999), tanto o jogo como o riso, convertem-se numa<br />

necessi<strong>da</strong>de vital para a criança. O jogo é uma ferramenta que lhes permite explorar<br />

tanto o mun<strong>do</strong> que os rodeia como a si mesmos; permite-lhes expressar, encontrar<br />

satisfação, em suma, aprender a viver.<br />

Mas quan<strong>do</strong> uma criança se encontra hospitaliza<strong>da</strong>, diminuem tanto a sua<br />

imaginação como a sua vitali<strong>da</strong>de. A criança retrai-se, algumas vezes para poupar<br />

energia que lhes permite enfrentar a situação em que se encontra. Contu<strong>do</strong>, esta autora,<br />

através <strong>da</strong> sua relação direta com crianças hospitaliza<strong>da</strong>s, afeta<strong>da</strong>s com o cancro,<br />

comprovou que, se os mesmos são estimula<strong>do</strong>s a expressar-se, a relacionar-se, jogar e a<br />

divertir-se, favorece a evolução <strong>da</strong> cura <strong>da</strong> <strong>do</strong>ença.<br />

Pode dizer-se, que as ativi<strong>da</strong>des lúdico-educativas tentam, de alguma forma,<br />

quebrar o isolamento que o internamento hospitalar provoca nas crianças, e também, de<br />

certo mo<strong>do</strong>, bloqueiam o aparecimento de pensamentos negativos, aju<strong>da</strong>n<strong>do</strong>, assim, a<br />

desdramatizar a <strong>do</strong>ença, contribuin<strong>do</strong> para que se abstraiam <strong>da</strong> <strong>do</strong>r.<br />

Muitas vezes, um desencadeamento lógico de tais atuações é o riso, de um mo<strong>do</strong><br />

especial quan<strong>do</strong> se trata de crianças, pois, como é sabi<strong>do</strong>, estas estão mais predispostas<br />

a ele <strong>do</strong> que os adultos. Quanto a este assunto, refere GUERREIRO (2004), que alguns<br />

estu<strong>do</strong>s científicos demonstram que o riso não só cumpre uma função psicológica face à<br />

<strong>do</strong>r, como tem grande efeito imunológico comprova<strong>do</strong>. O riso é um estímulo eficaz<br />

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