Ver/Abrir - Biblioteca Digital do IPG - Instituto Politécnico da Guarda
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perante o stress, a depressão, a tristeza e o me<strong>do</strong>. Diminui a ansie<strong>da</strong>de e potencia a<br />
comunicação entre o profissional e o <strong>do</strong>ente.<br />
Segun<strong>do</strong> PALOMO (1995), na prática hospitalar, diferenciam-se três tipos de<br />
ativi<strong>da</strong>des lúdicas que se podem usar de forma simultânea. São elas: o jogo como<br />
recreação, que serve, fun<strong>da</strong>mentalmente, a diversão ou o entretenimento em tempos de<br />
inativi<strong>da</strong>de e de espera; o jogo como educação que proporciona à criança estímulos que<br />
lhe permite favorecer o seu desenvolvimento; jogo como terapia, que cumpre a função<br />
de expressar me<strong>do</strong>s e preocupações sobre o ocorri<strong>do</strong> durante o internamento hospitalar.<br />
COSTA (2000) refere que podem realizar-se ativi<strong>da</strong>des lúdicas, nas quais se<br />
podem incluir brinque<strong>do</strong>s: jogos com bonecas-mascotes; brinque<strong>do</strong>s especiais;<br />
brinque<strong>do</strong>s médicos; ativi<strong>da</strong>des, como pintura e manipulação <strong>da</strong> argila, materiais<br />
agradáveis e relaxantes, que permitem descarregarem a agressivi<strong>da</strong>de, fazen<strong>do</strong>-lhes<br />
suportar melhor a sua situação; ativi<strong>da</strong>des musicais; ativi<strong>da</strong>des de relaxamento;<br />
dramatizações; colagens e composições.<br />
COSTA (2000) refere que nem to<strong>do</strong>s os jogos são váli<strong>do</strong>s no hospital, tornan<strong>do</strong>-<br />
se, desta forma, necessário, ter em conta os seguintes aspetos no que respeita aos<br />
brinque<strong>do</strong>s: devem ser diverti<strong>do</strong>s; não devem ser muito rui<strong>do</strong>sos; podem ser pratica<strong>do</strong>s<br />
na cama; devem poder ser utiliza<strong>do</strong>s apenas com uma mão, devi<strong>do</strong> muitas vezes, à<br />
imobilização <strong>da</strong> outra pelo porta soros; não requerem a participação de muitos<br />
joga<strong>do</strong>res; o seu peso não deve ser excessivo; devem ser fabrica<strong>do</strong>s em plástico, por<br />
razões de higiene, e não devem ser autocolantes.<br />
Sem dúvi<strong>da</strong>, que as afirmações anteriormente referi<strong>da</strong>s pelos diversos autores,<br />
foram bem patentes ao longo <strong>do</strong> trabalho que foi desenvolvi<strong>do</strong> durante o estágio<br />
curricular. Quanto ao que os autores referem sobre o riso, é sem dúvi<strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de, porque<br />
durante o tempo de estágio, havia crianças que simplesmente bastava sorrir-lhe e elas<br />
ficavam completamente irradiantes. Porque de certa forma, algumas crianças são mais<br />
acarinha<strong>da</strong>s e ama<strong>da</strong>s enquanto estão interna<strong>da</strong>s <strong>do</strong> que quan<strong>do</strong> estão em casa, e durante<br />
o tempo de estágio, pude notar este facto.<br />
Perante isto, as ativi<strong>da</strong>des idealiza<strong>da</strong>s durante o tempo de estágio, foram<br />
ativi<strong>da</strong>des diferentes de dia para dia e pensa<strong>da</strong>s no próprio dia, devi<strong>do</strong> a que ca<strong>da</strong> dia<br />
eram crianças diferentes, ten<strong>do</strong> patologias, i<strong>da</strong>des e estádios diversifica<strong>do</strong>s, como<br />
também tinham de ser realiza<strong>da</strong>s consoante o número de crianças que estavam nesse<br />
dia. Mas, por vezes, podiam planear-se as ativi<strong>da</strong>des para o dia seguinte, isto porque se<br />
sabia que a criança, no dia seguinte, estaria ain<strong>da</strong> hospitaliza<strong>da</strong>. De certa forma, as<br />
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