Ver/Abrir - Biblioteca Digital do IPG - Instituto Politécnico da Guarda

Reflexão Final
Após de ter realizado o estágio curricular de três meses, no Centro Hospitalar de
Trás-os-Montes e Alto Douro, refiro que, três meses de estágio são muito pouco tempo
para que um estagiário coloque em prática todos os conhecimentos adquiridos, tanto
teóricos como práticos.
Sendo assim, gostaria que o período de estágio fosse mais longo, porque
verifiquei que, três meses, praticamente é o tempo de adaptação e quando nos estamos
adaptar sem darmos por isso, encontramo-nos no final do decurso do estágio curricular.
Durante o período de estágio, tive bastante trabalho. Em grande parte as
atividades postas em prática foram construídas por mim como pela minha tutora.
Mas sem dúvida, que durante este período, mais do que dificuldades, confrontei-
me com várias preocupações e obstáculos. A minha preocupação constante era de como
é que seriam as atividades, já que se tratava de pessoas que se encontram internadas por
diversas patologias e que de certo modo, poderia haver alguém que não se pudesse
dirigir à sala de atividades e de como as podia ajudar para estarem ocupadas, mesmo
estando no quarto. Um outro exemplo de preocupação era a forma como iria trabalhar
com crianças/jovens se a sua patologia não permitisse manusear com os seus membros
superiores. Sem dúvida que estas foram algumas preocupações, mas que ao passar do
tempo consegui controlá-las, com a ajuda da minha tutora.
Para além de ter aprendido a lidar com pessoas com diversas patologias, pude ao
mesmo tempo colocar em prática os conhecimentos adquiridos ao longo dos anos de
curso, pois de uma certa forma, é sempre benéfico colocarmos os conhecimentos em
prática, sendo assim mais fácil consolidá-los.
Optei pelo Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, mais
propriamente no Serviço de Pediatria para estagiar, sendo muito gratificante, pois neste
local para além de poder estagiar deu-me a possibilidade de contactar com pessoas
hospitalizadas. Pessoas essas, menores de idade, que por um motivo ou outro, se
encontravam hospitalizadas, onde a minha função principal era animá-las e de uma
maneira ou de outra ser facilitadora das práticas culturais durante o seu tempo de
internamento, de forma a contribuir para que cada criança/ jovem durante o seu
internamento pudesse estar ocupado e, ao mesmo tempo, se abstraíssem do local onde
se encontravam.
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