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Estudo Prospectivo Setorial – Eletrônica para Automação - ABDI

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Os índices efetivos de proteção tarifária visam cobrir o chamado ―custo<br />

Manaus‖, o que implica no fato de que qualquer incentivo fiscal adicional tende a<br />

induzir a migração de fabricantes de outras regiões do país, principalmente Sul e<br />

Sudeste, <strong>para</strong> a capital amazonense. Por outro lado, qualquer medida que onere os<br />

custos industriais na região (por exemplo, a exigência de maior verticalização da<br />

produção) pode deslocar empresas de Manaus <strong>para</strong> outros pontos do país, o que<br />

resultaria em maciço em desemprego no Estado. Portanto, o desenvolvimento de<br />

―clusters‖ industriais em Manaus que venham a adquirir crescente competitividade<br />

internacional, é uma dos principais desafios <strong>para</strong> a região, ao lado do<br />

aprimoramento dos instrumentos e mecanismos de política industrial existente,<br />

representada pelos Processos Produtivos Básicos (PPBs).<br />

A Zona Franca de Manaus (ZFM) deveria se transformar rapidamente em<br />

plataforma de exportação, ainda mais devido ao seu status de ―terceiro país‖ dentro<br />

do Mercosul. É importante que as vendas de insumos e componentes tenham<br />

tratamento equi<strong>para</strong>do às exportações de modo que os fabricantes localizados no<br />

país possam competir em igualdade de condições com os fornecedores de produtos<br />

importados (desonerados do ―Custo Brasil‖ e muitas vezes subsidiados em seus<br />

países de origem) dentro da Zona Franca de Manaus.<br />

3.2.5.6. Concorrência Internacional<br />

No setor de <strong>Eletrônica</strong> <strong>para</strong> <strong>Automação</strong>, a formação de alianças globais ainda<br />

não é tão aparente quanto a que ocorre em outros setores industriais, como o<br />

automotivo. Nem todos os grandes fabricantes internacionais (global players) têm<br />

unidades industriais no Brasil. Por sua vez, grande parte dos fabricantes que<br />

compõem o complexo são empresas nacionais, sem vínculos muito fortes com<br />

empresas internacionais.<br />

O Japão e a Comunidade Européia, por conta de empresas subsidiárias e<br />

parcerias com fabricantes nacionais, gozam de uma participação importante no<br />

complexo. Os Estados Unidos voltaram a investir de maneira acentuada no Brasil,<br />

visando primordialmente o mercado de telecomunicações e de informática. Já a<br />

Coréia que pretende assumir posição de liderança mundial optou em estabelecer<br />

uma plataforma de produção e exportação no Brasil. Há estudos <strong>para</strong> que empresas<br />

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