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Modelação dos efeitos viscosos no comportamento de túneis em ...

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t<strong>em</strong>po for suficient<strong>em</strong>ente peque<strong>no</strong> <strong>de</strong> modo a que o <strong>de</strong>sequilíbrio gerado num el<strong>em</strong>ento não se<br />

possa propagar para os vizinhos durante esse mesmo intervalo <strong>de</strong> t<strong>em</strong>po.<br />

Se o processo <strong>de</strong> resolução explícita não for incondicionalmente estável, é necessário <strong>de</strong>finir um<br />

certo intervalo <strong>de</strong> t<strong>em</strong>po crítico, que não <strong>de</strong>ve ser ultrapassado. Billaux e Cundall (1993) adoptaram<br />

este procedimento baseando-se na i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que a velocida<strong>de</strong> da on<strong>de</strong> <strong>de</strong> cálculo <strong>de</strong>ve permanecer<br />

s<strong>em</strong>pre superior àquela da onda física, o que permite fixar as variáveis durante a duração <strong>de</strong> um ciclo<br />

<strong>de</strong> cálculo.<br />

O sist<strong>em</strong>a torna-se, assim, instável durante as primeiras fases <strong>de</strong> cálculo, mas os caminhos <strong>de</strong><br />

tensão e <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação são <strong>de</strong>termina<strong>dos</strong> a cada passo. Assim, para constituir um algoritmo<br />

operacional, os movimentos do sólido <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser amorteci<strong>dos</strong> <strong>de</strong> maneira a que se alcance o mais<br />

rapidamente possível um estado <strong>de</strong> <strong>de</strong>sequilíbrio residual negligenciável perante o estado <strong>de</strong> tensão<br />

inicial.<br />

Figura A.0.3 – Esqu<strong>em</strong>a das diferentes etapas ocorrentes <strong>no</strong> <strong>de</strong>curso <strong>de</strong> um cálculo explícito (Itasca, 2000)<br />

O critério <strong>de</strong> estabilida<strong>de</strong>, que permite controlar o estado <strong>de</strong> equilíbrio <strong>de</strong> todo o sist<strong>em</strong>a, é baseado<br />

na força máxima <strong>de</strong>sequilibrada. O utilizador do programa <strong>de</strong>fine a força abaixo da qual o<br />

<strong>de</strong>sequilíbrio residual é suposto satisfatório. No entanto, este critério conduz inevitavelmente a um<br />

número <strong>de</strong> ciclos <strong>de</strong> cálculo importante, o que torna o método explícito pouco eficaz para probl<strong>em</strong>as<br />

lineares e para peque<strong>no</strong>s <strong>de</strong>slocamentos.<br />

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