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Modelação dos efeitos viscosos no comportamento de túneis em ...

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fluência terciária ou aceleração <strong>de</strong> fluência. As três fases <strong>de</strong> fluência caracterizam-se<br />

respectivamente por apresentar<strong>em</strong> taxas <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação <strong>de</strong>crescente, constante e crescente. Importa<br />

referir que a fluência terciária conduz eventualmente à rotura do solo, <strong>de</strong><strong>no</strong>minada rotura por fluência.<br />

As fases supra referidas só são válidas para ensaios <strong>de</strong> fluência executa<strong>dos</strong> <strong>em</strong> aparelhos triaxiais.<br />

22<br />

Figura 3.1 – Ensaio <strong>de</strong> fluência. a) Trajectória <strong>de</strong> tensão-<strong>de</strong>formação; b) história <strong>de</strong> tensões; c) história <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>formações (adaptado <strong>de</strong> Augustesen et al., 2004)<br />

Figura 3.2 – História <strong>de</strong> <strong>de</strong>formações num ensaio triaxial <strong>de</strong> fluência. Definição <strong>de</strong> fluência primária, secundária e<br />

terciária (adaptado <strong>de</strong> Augustesen et al., 2004)<br />

Em ensaios edométricos, <strong>de</strong>fine-se compressão primária, secundária e terciária pelas diferentes<br />

relações entre a <strong>de</strong>formação e o logaritmo do t<strong>em</strong>po que cada fase apresenta, como ilustrado na<br />

Figura 3.3. Assim, a fase <strong>de</strong> compressão primária correspon<strong>de</strong> à situação <strong>em</strong> que ocorr<strong>em</strong><br />

<strong>de</strong>formações <strong>de</strong>vido ao processo <strong>de</strong> dissipação <strong>dos</strong> excessos <strong>de</strong> pressões neutras. A compressão<br />

secundária é a fase <strong>em</strong> que ocorr<strong>em</strong> <strong>de</strong>formações do esqueleto sólido, ou seja, correspon<strong>de</strong> a um<br />

processo <strong>de</strong> fluência pura e apresenta uma relação linear entre a <strong>de</strong>formação e o logaritmo do t<strong>em</strong>po.<br />

Por sua vez, a fase <strong>de</strong> compressão terciária é <strong>de</strong>terminada por uma relação não linear entre a<br />

<strong>de</strong>formação e o logaritmo do t<strong>em</strong>po.<br />

Figura 3.3 – Definição <strong>de</strong> compressão primária, secundária e terciária (adaptado <strong>de</strong> Augustesen et al., 2004)

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