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Modelação dos efeitos viscosos no comportamento de túneis em ...

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tensão média. Por sua vez, <strong>no</strong> hasteal as tensões evolu<strong>em</strong> <strong>no</strong> sentido do aumento progressivo tanto<br />

da tensão média como da tensão <strong>de</strong> corte. Para valores <strong>de</strong> K0 superiores a 1 a trajectória <strong>de</strong> tensões<br />

apresenta um <strong>de</strong>clive negativo, traduzindo para um ponto situado <strong>no</strong> tecto uma evolução <strong>no</strong> sentido<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>créscimo da tensão <strong>de</strong> corte e aumento da tensão média. No hasteal verifica-se um <strong>de</strong>créscimo<br />

inicial da tensão <strong>de</strong> corte até ao valor nulo passando a aumentar <strong>no</strong> sentido oposto, havendo uma<br />

rotação <strong>de</strong> 90º na direcção da tensão principal máxima e diminuição da tensão média. No caso <strong>de</strong> K0<br />

ser igual a 1 não ocorre variação da tensão média e as trajectórias são iguais para to<strong>dos</strong> os pontos<br />

<strong>em</strong> redor do túnel.<br />

O resultado das análises tridimensionais <strong>no</strong>s espaços <strong>de</strong> tensões s-t e p-q/2 (Figura 2.6 e Figura 2.8)<br />

permite observar trajectórias <strong>de</strong> tensão bastante diferentes <strong>em</strong> relação à evolução da tensão média<br />

<strong>em</strong> estado pla<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação. Em to<strong>dos</strong> os casos <strong>de</strong> análise verifica-se um aumento inicial da<br />

tensão média resultante da compressão <strong>de</strong>vido ao avanço da frente seguindo-se uma<br />

<strong>de</strong>scompressão acentuada provocada pela escavação da secção <strong>em</strong> questão e, finalmente, um <strong>no</strong>vo<br />

aumento da tensão média <strong>de</strong>vido à redistribuição longitudinal <strong>de</strong> tensões para trás da frente <strong>de</strong><br />

escavação. Verifica-se também que, para K0 superior a 1 <strong>no</strong> hasteal e K0 inferior a 1 <strong>no</strong> tecto, a<br />

tensão <strong>de</strong>viatórica q po<strong>de</strong> atingir valores máximos antes do alívio total das tensões resultante da<br />

escavação.<br />

Figura 2.5 – Evolução do estado <strong>de</strong> tensão <strong>no</strong> espaço s-t para três valores <strong>de</strong> K0 (tecto/soleira) (Vieira, 2006)<br />

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