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Boas Práticas de Farmácia Hospitalar - Portal da Saúde

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em curso. É também recomen<strong>da</strong><strong>da</strong> a realização <strong>de</strong> ensaios clínicos em doentes<br />

do sexo feminino, minorias étnicas, grávi<strong>da</strong>s, crianças, doentes co-infectados com<br />

VHC/VHB, insuficientes renais e hepáticos, no sentido <strong>de</strong> garantir a representativi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

do contexto clínico.<br />

Nos doentes sem terapêutica prévia, a avaliação <strong>da</strong> eficácia é <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> pela<br />

supressão vírica e quantifica<strong>da</strong> pelo tempo <strong>de</strong>corrido até à per<strong>da</strong> <strong>de</strong> resposta virológica<br />

ou pela proporção <strong>de</strong> doentes com ARN-VIH abaixo <strong>de</strong> um limite quantificável.<br />

Nos doentes em terapêutica, as alterações quantitativas dos níveis <strong>de</strong> ARN-VIH<br />

são utiliza<strong>da</strong>s como medi<strong>da</strong> primária <strong>de</strong> eficácia. Dado o gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> anti-<br />

-retrovíricos disponíveis e as numerosas combinações possíveis, é difícil a condução<br />

<strong>de</strong> ensaios que utilizem associações pré-estabeleci<strong>da</strong>s <strong>de</strong> fármacos. Deste modo,<br />

o <strong>de</strong>senho do estudo correspon<strong>de</strong> normalmente à associação <strong>da</strong> medicação em<br />

estudo ou do placebo com uma terapêutica <strong>de</strong> base optimiza<strong>da</strong> (TBO), escolhi<strong>da</strong><br />

em função dos testes <strong>de</strong> resistência genotípica e <strong>da</strong> história medicamentosa.<br />

Fase IV<br />

São ensaios <strong>de</strong> pós-comercialização para avaliação <strong>da</strong> efectivi<strong>da</strong><strong>de</strong> e segurança,<br />

que garantem a vali<strong>da</strong>ção dos resultados obtidos anteriormente e são especialmente<br />

importantes quando utilizados para medicamentos com um processo <strong>de</strong> AIM mais<br />

acelerado.<br />

3. Programas <strong>de</strong> Uso Antecipado<br />

Paralelamente à realização <strong>de</strong> ensaios clínicos, e após obtenção preliminar <strong>de</strong><br />

resultados que <strong>de</strong>monstrem a segurança e eficácia do novo medicamento, são<br />

<strong>de</strong>senvolvidos programas <strong>de</strong> uso antecipado, que permitem uma acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

a doentes sem alternativas terapêuticas e não elegíveis para ensaios clínicos. Estes<br />

programas são estudos <strong>de</strong> segurança abertos e geralmente <strong>de</strong>signados por estudos<br />

<strong>de</strong> uso compassivo (Regulamento CE 726/2004, 31 <strong>de</strong> Março).

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