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Boas Práticas de Farmácia Hospitalar - Portal da Saúde

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68<br />

Categorias FDA - Gravi<strong>de</strong>z<br />

A<br />

B<br />

C<br />

D<br />

X<br />

Estudos controlados, na mulher grávi<strong>da</strong>, não <strong>de</strong>monstraram risco para o feto no<br />

primeiro trimestre <strong>da</strong> gravi<strong>de</strong>z, nem evidência <strong>de</strong> risco nos últimos trimestres.<br />

Estudos em animais não conseguiram <strong>de</strong>monstrar risco para o feto e não há<br />

estudos controlados em mulheres grávi<strong>da</strong>s.<br />

Estudos <strong>de</strong> reprodução em animais <strong>de</strong>monstraram efeitos adversos no feto e não<br />

existem estudos controlados em humanos, mas os potenciais benefícios po<strong>de</strong>rão<br />

garantir a utilização do fármaco em mulheres grávi<strong>da</strong>s se estes ultrapassarem<br />

os potenciais riscos para o feto.<br />

Há evidência <strong>de</strong> risco fetal humano baseado em <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> reacções adversas <strong>de</strong><br />

estudos investigacionais ou <strong>de</strong> pós-comercialização, em humanos, no entanto,<br />

o potencial benefício/risco po<strong>de</strong>rá garantir a utilização do fármaco em mulheres<br />

grávi<strong>da</strong>s.<br />

Estudos em animais ou em humanos <strong>de</strong>monstraram anormali<strong>da</strong><strong>de</strong>s no feto<br />

e/ou evidência <strong>de</strong> risco fetal em humanos, baseados em estudos investigacionais<br />

ou <strong>de</strong> experiência pós-comercialização, e os riscos envolvidos na utilização do<br />

fármaco na grávi<strong>da</strong> são superiores aos potenciais benefícios.<br />

Tabela 8.2 - ARV e Amamentação<br />

A fim <strong>de</strong> minimizar a transmissão vertical pós-natal, nos Estados Unidos, o Centers for Disease<br />

Control and Prevention - CDC recomen<strong>da</strong> que as mulheres infecta<strong>da</strong>s com o VIH não amamentem,<br />

recomen<strong>da</strong>ndo-se o uso <strong>de</strong> leites artificiais.<br />

Embora os ARV sejam consi<strong>de</strong>rados seguros na gravi<strong>de</strong>z, não é claro se há atraso no <strong>de</strong>senvolvimento<br />

ou efeitos adversos graves na criança exposta ao leite materno. São necessários mais estudos<br />

que avaliem a segurança na criança alimenta<strong>da</strong> com leite materno <strong>de</strong> mãe sob terapêutica<br />

anti-retrovírica.<br />

Segundo Gaillard e colaboradores, a dose diária <strong>de</strong> ARV ingeri<strong>da</strong> pela criança é 10 a 20 vezes mais<br />

baixa que a dose terapêutica, sendo o risco <strong>de</strong> toxici<strong>da</strong><strong>de</strong> igualmente baixo. No entanto, é importante<br />

ter em conta que o Síndroma <strong>de</strong> Stevens-Johnson associado à nevirapina não é dose-<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte.<br />

São necessários estudos <strong>de</strong> farmacocinética <strong>de</strong> ARV e <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> resistência vírica<br />

no leite materno.

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