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A | RELATÓRIO DE GESTÃO<br />

compensado pela subi<strong>da</strong> <strong>da</strong> prata e repercutiu-<br />

-se numa redução de 4 % nas receitas totais<br />

<strong>da</strong>s Contrastarias, relativamente ao ano anterior,<br />

embora se trate de uma redução menor<br />

do que a <strong>ver</strong>ifica<strong>da</strong> em anos anteriores. Tal redução<br />

de receitas deveu-se ain<strong>da</strong> ao facto dos<br />

emolumentos e taxas terem continuado sem<br />

alteração desde o mês de Junho de 1990.<br />

Em termos parcelares, houve variações <strong>da</strong>s receitas<br />

<strong>da</strong>s rubricas referentes a «Ensaio e marcação<br />

de artefactos» (- 6,4 %), «Marcações com<br />

punção de responsabili<strong>da</strong>de» (+ 0,4 %), «Taxas<br />

de urgência» (- 4,1%), «Matrículas e licenças»<br />

(- 1,1 %). As receitas de «Peritagens» subiram<br />

16,7 %, embora o seu valor não tenha significado<br />

relevante em termos <strong>da</strong>s receitas globais<br />

<strong>da</strong>s Contrastarias.<br />

As Contrastarias do Porto e de Lisboa contribuíram<br />

para as receitas totais <strong>da</strong> INCM, com<br />

o valor de 1 388 375 euros, respectivamente<br />

com 982 790 euros e 405 585 euros, valores<br />

que representam, em relação ao ano anterior,<br />

um decréscimo de 8 % e um aumento de 7 %.<br />

Representam, outrossim, - 34 % do valor previsto<br />

no orçamento plano de 2008, já que este<br />

pressupunha uma actualização nas taxas, que<br />

não veio a <strong>ver</strong>ificar-se.<br />

Marcação de peças<br />

Durante o ano findo marcaram-se 8,8 milhões<br />

de peças (mais 0,6 milhões do que no ano anterior),<br />

correspondendo a um peso total de metais<br />

testados e marcados de 45 t (menos 0,3 t<br />

do que em 2007). Isto mostra a tendência para<br />

a estabilização do peso total de metais preciosos<br />

marcados, embora através de uma subi<strong>da</strong><br />

eleva<strong>da</strong> <strong>da</strong>s quanti<strong>da</strong>des de artefactos de prata<br />

(mas apenas uma ligeira subi<strong>da</strong> no seu peso) e<br />

<strong>da</strong> desci<strong>da</strong> acentua<strong>da</strong> no peso de ouro de - 27 %<br />

(embora menos acentuado nas quanti<strong>da</strong>des de<br />

peças, ou seja, - 20 %), o que penaliza, contudo,<br />

as receitas <strong>da</strong>s Contrastarias que, para um<br />

trabalho de quanti<strong>da</strong>des totais equivalentes,<br />

realiza menos receitas devido à grande desproporção<br />

entre as taxas unitárias do ouro para a<br />

<strong>da</strong> prata, para custos de Contrastarias sensivelmente<br />

equivalentes.<br />

O facto de a tabela de taxas devi<strong>da</strong>s às Contrastarias<br />

estar bloquea<strong>da</strong> desde 1990 acarreta a manutenção<br />

dum saldo financeiro bastante negativo<br />

na actuação deste serviço, essencial para boa<br />

imagem de quali<strong>da</strong>de dos artefactos de metais<br />

preciosos em Portugal e para a prática de uma<br />

concorrência leal entre os diferentes agentes<br />

económicos. Não obstante as iniciativas e diligências<br />

efectua<strong>da</strong>s, ao longo dos anos, não foi ain<strong>da</strong><br />

em 2008 que se procedeu à actualização <strong>da</strong>s taxas<br />

pagas pelos utentes <strong>da</strong>s contrastarias, o que<br />

está na base <strong>da</strong> situação de receitas já referi<strong>da</strong>.<br />

Aguar<strong>da</strong>-se que sejam aprovados em 2009 o<br />

projecto de decreto-lei que contempla um novo<br />

regime do sector de ourivesaria e o regime <strong>da</strong>s<br />

contrastarias, bem como a portaria que estabelece<br />

as novas taxas para os serviços prestados<br />

pelas Contrastarias. De notar que, pela sua expressão,<br />

os valores de actualização propostos<br />

para as taxas não afectarão significativamente<br />

os níveis de preços dos artefactos de metais<br />

preciosos no mercado retalhista, pelo que não<br />

de<strong>ver</strong>ão influenciar o consumo final do sector.<br />

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