ACTA N.º 14/2009 REUNIÃO ORDINÃÂRIA DE 20-07-2009
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.º <strong>14</strong> da Reunião Ordinária de <strong>20</strong>-<strong>07</strong>-<strong><strong>20</strong>09</strong><br />
pontos onde se registam um elevado número de acidentes rodoviários. Acrescentou<br />
que as notícias dos jornais reflectem como principais causas as ultrapassagens<br />
perigosas, os excessos de velocidade, as estradas condicionadas por acidentes.--<br />
Na opinião dos Vereadores do Partido Socialista, a Câmara Municipal deveria ter<br />
uma postura mais activa, tal como, colocar o sinal de perigo “zona de acidentes”<br />
que ainda não foi implementado nas zonas críticas, sugerindo que esta deveria<br />
ser uma recomendação a enviar à Autoridade Nacional da Prevenção Rodoviária.----<br />
Focou, também, os atropelamentos e os acidentes com os elos mais fracos, tais<br />
como: os peões, as bicicletas e os motociclistas, que se devem muitas vezes ao<br />
excesso de velocidade, uma vez que a partir dos cinquenta quilómetros por hora<br />
qualquer colisão entre um veículo motorizado e um peão, uma motorizada ou um<br />
motociclista tem como desenlace final, quase sempre, a morte ou um ferido grave<br />
com incapacidades para o resto da vida. Deveria haver uma reflexão na medida em<br />
que devíamos ser mais previdentes, cautelosos e moderar a velocidade, avançando<br />
para uma cultura que ponha os elos mais fracos em primeiro plano e salvaguarde a<br />
sua segurança e integridade física.---------------------------------------------<br />
Acrescentou, ainda, que alguns Países europeus adoptaram uma estratégia<br />
consagrada pela União Europeia, exemplificando que existem zonas residenciais<br />
com limites de velocidade que variam entre os vinte e os quarenta quilómetros<br />
por hora, constatando que na nossa cidade ainda não existe nenhuma dessas zonas,<br />
pelo que esta situação carece de um estudo detalhado. As novas infra-estruturas,<br />
como os passeios, muitas vezes não conduzem aos melhores comportamentos por<br />
parte dos cidadãos, que não tem outra hipótese senão galgar a estrada e<br />
percorrer a mesma via que os automóveis e veículos motorizados, situação que se<br />
verifica também junto às escolas, nomeadamente à Escola Bernardino Machado.-----<br />
Chamou à atenção para medidas simples, do ponto de vista da engenharia, que se<br />
poderiam utilizar especialmente em meios rurais, como seja o atravessamento dos<br />
peões faseado em que há uma protecção a meio da via para que a pessoa possa ter<br />
uma maior visibilidade, e para que os próprios condutores possam ver quem<br />
atravessa. Esta é uma solução barata, simples e que deverá ser integrada em<br />
zonas de conflitualidade e em que há uma intensidade da passagem de peões.<br />
Referiu que, apesar do esforço sensível que tem sido desenvolvido nestas últimas<br />
semanas por parte desta Autarquia, existem muitas passadeiras por pintar em<br />
locais bastante movimentados e que deveriam merecer um cuidado diferente, sendo<br />
que os Vereadores do Partido Socialista desconhecem se existe algum plano de<br />
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