F224d Faria, Rubens Alexandre de Desenvolvimento de ... - UTFPR
F224d Faria, Rubens Alexandre de Desenvolvimento de ... - UTFPR
F224d Faria, Rubens Alexandre de Desenvolvimento de ... - UTFPR
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
14<br />
A medida adquirida no sensor <strong>de</strong> temperatura <strong>de</strong> pele é funcao da construe -do,<br />
isolamento, localizacao e do modo <strong>de</strong> fixacao do sensor na pele, porque <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da<br />
compressao dos vasos perifericos ao sensor po<strong>de</strong> causar distorcao do valor verda<strong>de</strong>iro<br />
(FANAROFF & MARTIN, 1992).<br />
Essas variacoes dificultam a interpretacao <strong>de</strong> uma simples medida <strong>de</strong> temperatura<br />
da pele. Tern sido sugerido que, quando existir somente a medida da temperatura da pele, o<br />
sensor seja fixado acima do figado ou entre o umbigo e o pubis. No cenario clinico,<br />
entretanto, os locais <strong>de</strong> tomada da temperatura algumas vezes <strong>de</strong>vem ser mudados para<br />
evitar irritacoes pelo material sintetico utilizado na fabricacao <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> acessorio. De<br />
qualquer forma, existem alguns locais do corpo on<strong>de</strong> nao é aconselhada a fixacao dos<br />
sensores. As regioes do corpo menos vascularizadas, protuberancias &seas e extremida<strong>de</strong>s<br />
sao locais menos favoraveis a fixacao. Evitam-se locais como a regiao escapular, on<strong>de</strong> ha<br />
<strong>de</strong>posito <strong>de</strong> gordura. Deve-se evitar tambem a fixacao do sensor perto <strong>de</strong> urn local que<br />
produza calor subcutaneo. As regioes do corpo que estej am contundidas ou queimadas<br />
tambem constituem urn local para medida falsa <strong>de</strong> temperatura Alan disso, a rotacao do<br />
bebe em diversas posicoes requer a alteracao dos locais <strong>de</strong> fixacao do sensor para que os<br />
bebes nao cubram o sensor e provoquem a medida da temperatura do colchao ao inves da<br />
pele (FANAROFF & MARTIN, 1992).<br />
2.10 MECANISMOS DE PERDA DE CALOR<br />
0 ambiente no qual um objeto se encontra é <strong>de</strong>finido como tudo aquilo que o<br />
circunda. Os componentes do ambiente po<strong>de</strong>m ser colocados em discussao por quatro<br />
simples mecanismos que fazem o corpo per<strong>de</strong>r calor: conducao, conveccao, radiacao e<br />
evaporacao (FANAROFF & MARTIN, 1992).<br />
0 bebe prematuro <strong>de</strong>ve ser urn objeto <strong>de</strong> analise para a perda termica porque seu<br />
organismo difere dos adultos da mesma especie. A temperatura interna dos prematuros se<br />
aproxima da temperatura ambiente porque eles tern, comparativamente, uma gran<strong>de</strong><br />
superficie corporea, pouco panlculo adiposo (baixa quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gordura), glandulas<br />
sudoriparas pouco <strong>de</strong>senvolvidas e vasos sanguineos superficiais abundantes. Prematuros<br />
colocados em uma incubadora neonatal comum tern como principal fonte <strong>de</strong> aquecimento