F224d Faria, Rubens Alexandre de Desenvolvimento de ... - UTFPR
F224d Faria, Rubens Alexandre de Desenvolvimento de ... - UTFPR
F224d Faria, Rubens Alexandre de Desenvolvimento de ... - UTFPR
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
18<br />
pare<strong>de</strong> do equipamento. Desse modo aumenta o consumo <strong>de</strong> oxigenio e calorias no esforco<br />
em se manter aquecido. A solucao para esse problema é a utilizacao <strong>de</strong> incubadoras corn<br />
pare<strong>de</strong>s duplas (FANAROFF & KLAUS, 1995).<br />
Pelo efeito da radiacao chamado "Greenhouse", ou Efeito Estufa, urn bebe em uma<br />
incubadora po<strong>de</strong> vir a sentir muito calor. 0 acrilico ou plastic° utilizado na construcao <strong>de</strong><br />
incubadoras comporta-se como o vidro em uma estufa <strong>de</strong> jardim. Qualquer luz corn<br />
pequenos comprimentos <strong>de</strong> onda passam facilmente. Na absorcao <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> onda<br />
eletromagnetica pelas plantas ou objetos contidos na estufa, ha perda <strong>de</strong> energia e<br />
retransmissao <strong>de</strong> novos raios eletromagneticos corn comprimento <strong>de</strong> onda maior. Por sua<br />
vez, esses raios nao passam pelo acrilico, sendo absorvidos ou retransmitidos aquecendo a<br />
superficie e o ar da incubadora. Esse processo aumenta significativamente o calor no<br />
interior do compartimento (FANAROFF & MARTIN, 1992).<br />
Apesar <strong>de</strong> proibido em normas e manuais do usuario, é comum encontrar<br />
incubadoras proximas a janelas. Neste caso, o mesmo bebe po<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver uma febre<br />
pela manha quando o sol inci<strong>de</strong>nte provocar o efeito estufa e sentir frio quando a noite<br />
chegar (FANAROFF & MARTIN, 1992).<br />
2.10.4 PERDAS DE CALOR POR EVAPORAcAO<br />
Todo mililitro <strong>de</strong> agua que evapora arrasta 0,58 calorias do corpo. Entao,<br />
teoricamente, é possivel utilizar um instrumento que mega a perda <strong>de</strong> massa do corpo e<br />
atribua uma perda <strong>de</strong> calor dada a esse mecanismo <strong>de</strong> troca termica. A medida continua e<br />
precisa da perda <strong>de</strong> massa é dificil <strong>de</strong> obter (FANAROFF & MARTIN, 1992).<br />
Para compreen<strong>de</strong>r a perda <strong>de</strong> calor por evaporacao <strong>de</strong>ve-se observar a distincao que<br />
existe entre umida<strong>de</strong> e pressao <strong>de</strong> vapor. A pressao <strong>de</strong> vapor d'agua é a pressao<br />
atmosferica especifica do vapor em uma dada temperatura na qual agua existe no estado<br />
liquid° e gasoso. Quando a pressao parcial (pressao da agua aquecida enquanto ainda nao<br />
ha formacao <strong>de</strong> vapor) se iguala a pressao <strong>de</strong> vapor, o vapor é dito saturado. Se a pressao<br />
parcial e menor, o vapor é nao saturado. A umida<strong>de</strong> relativa, entao, é a percentagem