ÃLIDA MARIA ESPONTÃO CASTANHO UMA ESCUTA ... - Abratecom
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Esse contexto, escreve Marilene Grandesso (2000, p.248) “ impede qualquer<br />
possibilidade de diálogo e compreensão entre as pessoas , ou da própria pessoa<br />
com ela mesma, tornando a conversação um monólogo, ou múltiplos monólogos<br />
repetitivos”.<br />
A idéia de que a comunicação é um processo que garante a transmissão de<br />
informações, cujo código ou senha acionada através do que falamos, garantirá a<br />
compreensão e construirá o diálogo, nos levará a assumir um padrão de<br />
relacionamento sem a perspectiva de trocas, na qual o outro é apenas um recipiente<br />
passivo e a subjetividade dos participantes não é considerada.<br />
Assim como se apresenta, cada pessoa fala para si mesmo, restringindo a<br />
possibilidade da construção de novos significados. “Na repetitividade e no<br />
fechamento de tais conversações, ninguém pode sentir-se ouvido, compreendido e<br />
respeitado, dadas as desconfirmações e negações recíprocas” Marilene Grandesso<br />
(2000 p.249).<br />
A elaboração destas implicações pode se tornar um caminho pessoal para a<br />
percepção do filtro do qual cada um tem se utilizado como as suas regras de<br />
comportamento, e de que maneira tem estado em seus relacionamentos e práticas<br />
sociais, uma vez que os paradigmas nos colocam dentro de um limite e nos indicam<br />
como obter resultado na solução de situações-problema, dentro desses limites.<br />
Desta forma, considero importante destacar os principais aspectos do<br />
paradigma sistêmico, levando-se em conta a construção da postura da escuta em<br />
nossos relacionamentos pessoais e profissionais, a partir da adoção desse novo<br />
paradigma da ciência.<br />
Adotar o paradigma sistêmico como um referencial científico para a prática<br />
profissional e também para a vida pessoal, uma vez que ambas não se excluem, é o