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ÉLIDA MARIA ESPONTÃO CASTANHO UMA ESCUTA ... - Abratecom

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33<br />

multiplicação constituída como uma soma : 2 x 2 é o mesmo que (1+1) + (1+1), que<br />

portanto, será = 4, o que aceitaremos facilmente como resolução para a<br />

discordância.<br />

Nas divergências ideológicas atuamos em domínios de ação acusando o outro<br />

de não enxergar como nós. Vivemos essa situação sentindo-a como uma ameaça à<br />

nossa existência, uma vez que não consideramos que estamos pautados por<br />

diferentes pontos de vistas e idéias que têm previamente a nossa preferência, que<br />

são significativas para nossas explicações e para o nosso viver, ou seja, esse tipo de<br />

desacordo se baseia em conflitos de emoção e não da razão, já que as suas<br />

premissas fundamentais não estão apoiadas na razão. Assim, permanecemos na<br />

divergência ideológica achando que estamos vivenciando apenas um erro lógico.<br />

Por exemplo: 1- as pessoas elegem conceitos para suas vidas que ajudam-nas em<br />

seu agir pessoal cotidiano (maneiras de viver) e imaginam que todos os outros<br />

também compartilham das suas idéias e gostos 2- durante uma conversação as<br />

pessoas apresentam conceitos em objeção umas às outras 3- sentem-se num fluxo<br />

de emoções mais intenso, pois a negação de uns aos outros em suas idéias e<br />

preferências, gera o indício de uma possível apartação que cada um terá que fazer<br />

de seus próprios conceitos e jeitos de viver 4- os envolvidos na conversação,<br />

imaginando que estão apenas cometendo um desvio na colocação de idéias que são<br />

aceitas a priori por todos, ou permanecem argumentando sob o domínio da emoção<br />

da não aceitação, na tentativa de manterem suas idéias e razões lógicas, ou se<br />

separam uns dos outros.<br />

Podemos assim perceber que o humano se constitui no entrelaçamento do<br />

racional com o emocional e que o contrário disto, a dicotomia entre razão e emoção,

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