ÃLIDA MARIA ESPONTÃO CASTANHO UMA ESCUTA ... - Abratecom
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escuta a partir de si mesmo (seu próprio organismo, de seus receptores, de seus<br />
centros nervosos, movimentos dos órgãos, emoções, etc), escolhendo no mundo<br />
físico os estímulos aos quais será sensível.<br />
Assim, o escutador, a partir das suas emoções, faz perguntas que ajudam o<br />
outro a falar sobre seus sentimentos, seus dilemas, sua visão de mundo e suas<br />
perspectivas, como também fala sobre suas sensações, seus sentimentos e suas<br />
idéias, fazendo um convite comum para a construção de um campo de congruência,<br />
no sentido da comunicação ser definida como uma ação conjunta.<br />
2.2.6 – RESPEITO<br />
O princípio do respeito relaciona-se ao desejo do escutador em desafiar-se a<br />
si mesmo, afastando de sua mente proposições que supõe verdadeiras ou válidas<br />
para uma conclusão.<br />
O escutador, quando fala ou age de forma antecipada, pode inferir sobre a<br />
narrativa do outro, correndo o risco de desqualificá-la e, numa impostura propositada<br />
ou involuntária, faz vir à tona a história que deseja escutar, muito mais do que<br />
aquela que o outro quer contar.<br />
O desafio do escutador, em pautar-se por uma postura que pretende ser<br />
respeitosa, pode ser compartido à medida em ele coloca para quem fala:<br />
• A oportunidade de verificar se falou tudo que desejava.<br />
• Se o que foi escutado condiz com o que foi falado.<br />
• A possibilidade de realizar esclarecimento em alguma incompreensão que possa<br />
ter se desenvolvido.<br />
• A possibilidade de expandir sua narrativa a partir da sua compreensão e<br />
significado, considerados no tempo em que são construídos.