ÃLIDA MARIA ESPONTÃO CASTANHO UMA ESCUTA ... - Abratecom
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1. 3.2 PERÍODO PRÉ - SOCRÁTICO<br />
Entre os séculos VIII a.C e VI a.C, os gregos descobriram o logos como um<br />
instrumento para conhecer o mundo, representando a passagem do mito para a<br />
razão.<br />
A descoberta da razão significou para os homens a busca pela compreensão<br />
do mundo, “não mais a partir da autoridade como no mito”, mas a compreensão do mundo<br />
“buscando o seu princípio explicativo”. Nesse contexto alguns pensadores se destacam,<br />
segundo (Vasconcellos, 2002):<br />
Thales (624-562 a.C): a água é o princípio ou causa material de todas as<br />
coisas; um princípio elementar empírico e palpável.<br />
Anaximandro (611-546 a.C): contrapõe à água o apeíron, explicações<br />
abstratas, puramente ideais.<br />
Anaxímenes (586-525 a.C): tentativa de harmonização de opostos com a<br />
concepção do ar como princípio elementar de tudo: entidade viva e também<br />
sensível, indefinido e ilimitado.<br />
1.3.3 PERÍODO CLÁSSICO<br />
Foi Sócrates (469-399 a.C) quem inicialmente esforçou-se para esclarecer<br />
“que é necessário justificar as proposições, por meio da demonstração, cujo fio<br />
condutor é o argumento” Vasconcellos (2002,p.54).<br />
Posteriormente, Platão (427-347a.C) e Aristóteles (384-322 a.C)<br />
se<br />
empenharam em ressaltar o valor de estabelecer-se um conhecimento verdadeiro e<br />
opuseram-se à idéia do mito e da opinião, sendo esta última considerada pelos<br />
gregos, como própria do senso comum.<br />
Assim, a opinião, embora não fosse uma forma de conhecimento alcançado<br />
por meio de revelação divina, tinha por base “as informações que chegam aos