ÃLIDA MARIA ESPONTÃO CASTANHO UMA ESCUTA ... - Abratecom
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próprio proferido; não existe nada além do que o falado e nada a mais apresentado<br />
do que aquilo que foi apresentado. Nada mais” Tom Andersen (1991, p.161)<br />
Assim, as expressões se constituem em “aberturas” para perguntas que<br />
ajudam quem escuta a buscar o que está dentro dos sinais; nas palavras; nas<br />
emoções; nos movimentos. O ouvinte não pergunta pelo que está escondido, mas o<br />
que está no que foi expresso.<br />
Importante dizer que as perguntas geram antecipadamente no ouvinte uma<br />
primeira pergunta: a pergunta que faço é adequadamente incomum ou é incomum<br />
demais E a resposta para esta pergunta está de novo nas expressões do<br />
interlocutor e que permitem a quem pergunta sentir se o outro está desconfortável ou<br />
não.<br />
1.5.5 - CONVERSA E RESPIRAÇÃO<br />
Tom Andersen considera as conversas como ponto de origem para a troca de<br />
descrições e explicações. Essas trocas possibilitam uma nova nuance às descrições,<br />
explicações antigas e colaboram para fazer aparecerem outras novas, oferecendo,<br />
assim, um alicerce o mais abrangente possível de escolha para que a pessoa possa<br />
cuidar, de uma maneira diferente, situações interrompidas, paralisadas, ou<br />
responder a novos fatos, sejam eles esperados, conhecidos ou não.<br />
Pensando na importância das trocas, Tom Andersen utiliza-se das metáforas<br />
da amizade e da respiração, dizendo que entende que os amigos trocam conversas<br />
entre si e a amizade necessita dessas trocas para permanecer viva; a respiração<br />
acontece em um processo de trocas, inspirar e expirar, e sem essa troca a<br />
respiração se paralisa e o indivíduo não sobrevive.