ÃLIDA MARIA ESPONTÃO CASTANHO UMA ESCUTA ... - Abratecom
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suas idéias e pensamentos, tornando, assim, o processo terapêutico mais<br />
confortável para todos: famílias e terapeutas.<br />
1.5.2 - CONOTAÇÃO POSITIVA<br />
Desde 1981, Tom Andersen e Aina Sporken, enfermeira de saúde mental,<br />
discutiam sobre suas observações a respeito do que as pessoas lhes diziam no<br />
primeiro contato; “Tipicamente, elas diziam “nós não sabemos o que fazer! o que<br />
devemos fazer” McNamee e Gergen (1998, p.73). Em suas discussões passaram a<br />
questionar porque a equipe de terapeutas mantinha-se afastada das famílias nas<br />
pausas das sessões para suas conversações<br />
Avançando rumo a uma compreensão, consideraram a idéia dos terapeutas<br />
não se afastarem de quem os consultavam, permanecendo dessa maneira junto com<br />
as famílias. Pensaram em possibilitar aos seus clientes ver e ouvir como a equipe<br />
trabalhava com as questões e as conversas da entrevista, imaginando que o acesso<br />
ao processo de trabalho dos terapeutas pudesse ser um facilitador para as famílias,<br />
na descoberta de suas próprias respostas.<br />
Apesar de alguns zelos por parte de Tom Andersen em tornar públicas as<br />
conversações da equipe, uma vez que considerava que o vocabulário da equipe<br />
continha muitas palavras desagradáveis, como por exemplo, um membro da equipe<br />
poderia dizer: “eu fico feliz de não pertencer a uma família com uma mãe tão<br />
faladora!” McNamee e Gergen, (1998, p.73), houve<br />
um dia, porém, em março de 1985, quando uma equipe de terapeutas que tinha<br />
estado atrás do espelho acompanhando a entrevista, propôs ao terapeuta de campo<br />
e a família que escutassem a conversação sobre o que a equipe havia pensado<br />
enquanto ouvia a conversa deles (entrevistador e família). Nesse dia, Tom Andersen