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HISTÓRIA DA FORMAÇÃO DA PROBLEMÁTICA DO ABORTO:Index.

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HISTÓRIA <strong>DA</strong> FORMAÇÃO <strong>DA</strong> PROBLEMÀTICA<strong>DO</strong> <strong>ABORTO</strong>: L.6, C.35.<br />

exigidos pela lei inglesa para se pedir um aborto, não obstante<br />

os médicos serem obrigados a enviar um relatório ao Ministério<br />

da Saúde sobre todos os abortos legais realizados. Em algumas<br />

clínicas o casal chegou a dizer que, apesar de desejarem o<br />

aborto, não tinham certeza se o caso deles se enquadraria na<br />

lei; mas os médicos sempre lhes respondeu que não se<br />

preocupassem com a formalidade. Os médicos de todas as<br />

clínicas realizaram exame de toque na paciente e todos<br />

constataram que a jornalista, uma mulher estéril, estava grávida<br />

e que deveria submeter-se ao aborto com presteza antes que a<br />

idade gestacional avançasse. Para confirmar o diagnóstico,<br />

todos também recomendaram um exame de gravidez feito em<br />

um laboratório de confiança indicado por eles. Os exames<br />

realizados, invariavelmente em todos os laboratórios indicados,<br />

acusaram a presença de gravidez. Em todos os casos o aborto<br />

foi agendado, mas o casal não compareceu na data marcada.<br />

Com certeza teria sido realizado, ainda que o útero estivesse<br />

vazio.<br />

Se a lei estivesse sendo cumprida, haveria quatro cláusulas que<br />

deveriam ser verificadas para que o casal pudesse pedir o<br />

aborto legal, as quais seriam atestadas por dois médicos que<br />

deveriam encaminhar a este respeito, para cada caso, um<br />

relatório escrito às autoridades governamentais da área da<br />

saúde. O sistema adotado por algumas das clínicas visitadas<br />

pelo casal foi o de que um dos dois médicos seria o próprio que<br />

faria o aborto, que nunca examinava a paciente nem lhe fazia<br />

qualquer pergunta;. o outro seria um médico psiquiatra que<br />

cobrava para consultar a paciente e fornecer a sua assinatura.<br />

Os jornalistas gravaram uma entrevista com um médico<br />

psiquiatra na qual se esforçaram ao máximo para que deles não<br />

se pudesse inferir nenhum problema psicológico que pudesse<br />

estar relacionado com a conveniência de um aborto. Todas as<br />

perguntas que o psiquiatra lhes fazia eram sistematicamente<br />

respondidas contrariamente à obtenção do aborto por motivos<br />

psiquiátricos; se este perguntava a Suzan se sobre seu<br />

relacionamento com o marido ela respondia que o adorava e<br />

que dele só recebia manifestações de um amor devotado; se ele<br />

lhe perguntava se tinha medo do parto ou da perspectiva de<br />

uma maternidade, ela respondia que gostava muito de crianças<br />

e que o casal desejava ter filhos, apenas não queriam esta<br />

gravidez; se ele lhe perguntava sobre o relacionamento com os<br />

pais durante a infância as respostas eram do mesmo gênero.<br />

file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/01/ha6-35.htm (2 of 13)2006-06-02 14:56:01

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