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É bom observar o comportamento das multidões em suas iniciativas que tomam<br />

celulares para mobilização social que se dispersa, atuando de modo livre, mas confluindo<br />

na causa comum de defesa da vida, da liberdade. Por isso, valorizam a pluralidade<br />

dos sujeitos e instrumentos reinventando, em sintonia com nosso tempo,<br />

militâncias interativas.<br />

Vale concluir lembrando a analogia que Negri (2001) faz entre as multidões e<br />

Francisco de Assis: “(...) encontramo-nos na situação de Francisco, propondo contra<br />

a miséria do poder a alegria do ser. Esta é a revolução que nenhum poder controlará”.<br />

Para minha mãe Alice e minha irmã Anna Maria<br />

que, em meio a labirintos, me fizeram encontrar movimentos sociais,<br />

que se recriam e com os quais me reinvento sem parar.<br />

Leituras Inspiradoras<br />

u Estado de exceção. Giorgio Agamben. Boitempo, 2004.<br />

u Obras escolhidas: magia e técnica, arte e política. Walter Benjamin. Brasiliense, 1993.<br />

u Identidade: a face oculta dos novos movimentos sociais. Tilman Evers. In: Revista<br />

Novos Estudos CEBRAP, vol.2, nº 4, Abril de 1984.<br />

u Microfísica do poder. Michel Foucault. Organização e Tradução de Roberto Machado.<br />

Edições Graal, 1984.<br />

u Educação como prática da liberdade. Paulo Freire. Paz e Terra, 1992.<br />

u Império. Michael Hardt & Antonio Negri. Record, 2001.<br />

u As revoluções do capitalismo. Maurizio Lazzarato. Civilização Brasileira, 2006.<br />

u Quando novos personagens entraram em cena: experiências, falas e lutas dos<br />

trabalhadores da Grande São Paulo, 1970-80. Eder Sader. Paz e Terra, 1988.<br />

Célia Linhares<br />

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