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Contadores de Histórias: um exercício para muitas vozes<br />

212<br />

pode-se entender que os músculos não responderão de forma adequada aos movimentos<br />

solicitados.<br />

O corpo fala! Este último relato mostra como se pode ouvir o que ele nos diz e o<br />

relato de quem conta sua história apenas confirma e modaliza aquilo que está sendo<br />

dito pelos sintomas. Contar uma história, para nós, não se restringe a algo pontual,<br />

a apenas um período de uma vida, mas ao que aquela determinada pessoa teve de<br />

experiências ao logo de todo o período de vida até aquele momento. As emoções se<br />

repetem ao logo de nossas vidas, são elas que refletem nossa essência, são elas que<br />

nos identificam e são elas que permitem que tenhamos consciência de quem somos e<br />

como somos, do que gostamos, do que não gostamos, do que nos entristece, do que<br />

nos alegra. Do que nos dá raiva ou não. Enfim, são as nossas emoções que permitem<br />

que possamos nos conhecer. Elas permitem, assim, que possamos ser os atores principais<br />

de nossas vidas, que possamos ser, então, contadores de nossas próprias histórias.<br />

Leituras Inspiradoras<br />

u Éthique à Nicomaque. Aristóteles. Trad. et presentation par Richard Bodéüs. Flammarion,<br />

2004.<br />

u De l`âme. Aristóteles. Traduit par E. Barbotin. Belles Lettres, 2002.<br />

u La connaissance de la vie. George Canguilhem. Librarie Philosophique J. Vrin, 1975.<br />

u Ideologia e racionalidade nas ciências da vida. George Canguilhem. Edições 70, 1977.

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