13.03.2015 Views

Flash - Fonoteca Municipal de Lisboa

Flash - Fonoteca Municipal de Lisboa

Flash - Fonoteca Municipal de Lisboa

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

<strong>Flash</strong><br />

A dupla<br />

britânica ica<br />

andou à caça<br />

dos anúncios<br />

sexuais<br />

afixados<br />

nas cabines<br />

telefónicas <strong>de</strong><br />

Londres para<br />

montar a nova<br />

exposição<br />

Queens<br />

of the Stone Age<br />

<strong>de</strong> volta ao estúdio<br />

Os norte americanos Queens of the<br />

Stone Age vão entrar em estúdio<br />

este mês para gravar o disco<br />

sucessor <strong>de</strong> “Era Vulgaris”, <strong>de</strong> 2007.<br />

A revelação foi feita por Dean<br />

Fertita, multi-instrumentista que faz<br />

parte do quinteto, à revista<br />

“Billboard”.<br />

O músico não adiantou a data <strong>de</strong><br />

lançamento do disco, que será o<br />

sexto do grupo li<strong>de</strong>rado e fundado<br />

por Josh Homme. Na entrevista à<br />

“Billboard”, Fertita adiantou que a<br />

banda está “entusiasmada e<br />

preparada” para as gravações. O<br />

O teatro i<strong>de</strong>al<br />

em Praga<br />

Uma<br />

micro-al<strong>de</strong>ia<br />

artística vai<br />

nascer na<br />

Quadrienal<br />

<strong>de</strong> Praga<br />

Chama-se “Intersection: Intimacy &<br />

Spectacle” e é um dos múltiplos<br />

acontecimentos paralelos da<br />

Quadrienal <strong>de</strong> Arquitectura <strong>de</strong><br />

Praga, que, <strong>de</strong> quatro em quatro<br />

anos, reúne o melhor da cenografia,<br />

do <strong>de</strong>sign e da arquitectura mundial<br />

e que em 2011 <strong>de</strong>corre entre 16 e 26<br />

<strong>de</strong> Junho. Mas o que este<br />

acontecimento tem <strong>de</strong> particular é o<br />

facto <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r concorrer, em<br />

termos mediáticos, com a exposição<br />

oficial, cuja representação<br />

portuguesa está a cargo do<br />

encenador João Brites, do Teatro O<br />

Bando. Ao todo, são 30 caixas<br />

negras e brancas, criadas por<br />

provocadores como Árpád Schilling,<br />

fundador da companhia húngara<br />

Krétakör, Romeo Castellucci, da<br />

Societàs Raffaello Sanzio, ou o<br />

coreógrafo Josef Nadj, que vão<br />

ocupar o espaço público entre o<br />

Teatro Nacional <strong>de</strong> Praga e o antigo<br />

teatro da companhia Lanterna<br />

Magika, no centro da cida<strong>de</strong>.<br />

Objectivo: questionar o público<br />

sobre a sua relação com a<br />

performance e os modos<br />

contemporâneos <strong>de</strong> apresentação.<br />

“A primeira i<strong>de</strong>ia que nos surgiu foi<br />

uma al<strong>de</strong>ia artística microscópica,<br />

pequenos ‘teatros i<strong>de</strong>ais’ e ‘galerias<br />

i<strong>de</strong>ais’, cada um oferecendo um<br />

território interior para um<br />

compromisso íntimo com a obra <strong>de</strong><br />

arte”, explica Sodja Zupanc Lotker,<br />

curador da exposição e director<br />

artístico da Quadrienal. As caixas<br />

viajarão <strong>de</strong>pois pela Europa: a<br />

escala em Portugal faz-se no Festival<br />

Escrita na Paisagem, que <strong>de</strong>corre no<br />

Alentejo durante o Verão.<br />

músico disse ainda que os restantes<br />

membros da banda “já<br />

encontraram o seu espaço para<br />

contribuir na composição das<br />

faixas, apesar <strong>de</strong> os Queens of the<br />

Stone Age continuarem a ser a<br />

banda do Josh Homme”.<br />

Entre 1988 e 1995, Josh Homme foi<br />

guitarrista dos icónicos Kyuss, uma<br />

das bandas mais influentes da cena<br />

Stoner Rock. A banda, que se<br />

separou em 1995, reuniu-se em 2010<br />

como o nome Kyuss Lives! mas sem<br />

Homme, que não apoiou o regresso.<br />

Os Queens of the Stone Age já<br />

foram nomeados para o Grammy <strong>de</strong><br />

Melhor Performance Hard Rock por<br />

quatro vezes, a ultima <strong>de</strong>las em<br />

2008 com o single “Sick, Sick,<br />

Sick”.<br />

Hitchcock<br />

passa este<br />

Inverno<br />

em Paris<br />

Em Paris, o Inverno vai ser<br />

hitchcockiano: a edição em<br />

francês da mítica biografia<br />

que Patrick McGilligan<br />

lançou em 2004, “Alfred<br />

Hitchcock: A Life in<br />

Darkness and Light”,<br />

transformou-se na ponta <strong>de</strong><br />

um icebergue que inclui<br />

uma retrospectiva no<br />

Instituto Lumière em Lyon,<br />

um ciclo <strong>de</strong> projecções e <strong>de</strong><br />

conferências na<br />

Cinemateca Francesa, duas<br />

peças <strong>de</strong> teatro e 14<br />

serões Hitchcock na<br />

televisão. Nunca é<br />

<strong>de</strong>masiado: Alfred<br />

Hitchcock é um<br />

monstro que nunca mais<br />

acaba (e um dos<br />

fantasmas resi<strong>de</strong>ntes<br />

da história do<br />

cinema).<br />

Em Lyon, Bertrand<br />

Tavernier, presi<strong>de</strong>nte<br />

do Instituto Lumière, e<br />

Thierry Frémaux,<br />

director-geral,<br />

quiseram<br />

aproveitar o<br />

lançamento<br />

da biografia,<br />

editada em<br />

parceria pelo<br />

próprio instituto<br />

e pela Actes Sud,<br />

Sexto disco a<br />

caminho para<br />

a banda <strong>de</strong><br />

Josh Homme<br />

para organizar uma<br />

retrospectiva extensiva do<br />

cineasta, do cinema mudo<br />

aos anos americanos; além<br />

dos filmes, haverá um fim<strong>de</strong>-semana<br />

Hitchcock<br />

animado por Patrick<br />

McGilligan e por Tavernier<br />

(4, 5 e 6 <strong>de</strong> Fevereiro) e um<br />

estágio <strong>de</strong> análise fílmica<br />

orientado pelo especialista<br />

Jean Douchet (<strong>de</strong> 4 <strong>de</strong><br />

Janeiro a 3 <strong>de</strong> Abril). Mais<br />

acima, em Paris, a<br />

Cinemateca faz concorrência<br />

à retrospectiva <strong>de</strong> Lyon com<br />

um ciclo Hitchcock<br />

igualmente monumental, ao<br />

qual há que juntar as cinco<br />

conferências às segundasfeiras<br />

que se iniciam já dia<br />

10 com Serge Toubiana a<br />

tentar explicar como Hitch<br />

se tornou o cineasta<br />

favorito dos cineastas e<br />

acabam a 7 <strong>de</strong><br />

Fevereiro com o<br />

romancista<br />

Tanguy<br />

Viel a<br />

visitar<br />

os<br />

comboios e as casas-fétiche<br />

<strong>de</strong>sta inesgotável<br />

filmografia.<br />

Como se isto não<br />

bastasse, Hitchcock ainda<br />

vai ao teatro (e mais do que<br />

uma vez): a partir <strong>de</strong> dia 12,<br />

no Lucernaire, Alain Riou e<br />

Stéphane Boulan recriam,<br />

num ambiente <strong>de</strong> film noir,<br />

o mítico encontro <strong>de</strong><br />

Hitchcock com Truffaut;<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> ontem, no Théâtre<br />

du Vésinet, a companhia <strong>de</strong><br />

Éric Métayer repõe a<br />

comédia “Os 39 Degraus”<br />

que fez sucesso no La<br />

Bruyère e que,<br />

curiosamente, também<br />

chega a Portugal agora,<br />

numa encenação <strong>de</strong><br />

Cláudio Hochmann. A<br />

estreia é dia 20, em<br />

Coimbra, no Teatro<br />

Académico <strong>de</strong> Gil Vicente.<br />

STF/ EPA PHOTO/AFP<br />

Gilbert &<br />

George, das cabines<br />

telefónicas para<br />

os museus<br />

A dupla Gilbert & George inaugura a<br />

14 <strong>de</strong> Janeiro, na White Cube Gallery<br />

<strong>de</strong> Londres, a exposição “Gilbert &<br />

George: Urethra Postcard Pictures”,<br />

que fica até 19 <strong>de</strong> Fevereiro na<br />

Mason’s Yard e <strong>de</strong>pois será exibida<br />

em vários museus por todo o<br />

mundo. Entre as novida<strong>de</strong>s da<br />

exposição estão trabalhos feitos a<br />

partir <strong>de</strong> anúncios sexuais afixados<br />

nas cabines telefónicas londrinas<br />

– “calling cards” que os artistas têm<br />

coleccionado ao longo <strong>de</strong> vários<br />

anos. Num <strong>de</strong>les, uma fotografia a<br />

preto e branco <strong>de</strong> um tronco <strong>de</strong> um<br />

homem, lê-se o texto: “Nasci<br />

rapariga. Fiz operação <strong>de</strong> mudança<br />

<strong>de</strong> sexo para homem. Mas ainda sou<br />

½ rapariga. Atraente turco 21 anos.”<br />

Gilbert & George pegaram nesse<br />

cartão, repetiram-no 13 vezes e<br />

criaram uma obra que dizem ser<br />

uma referência a um clérigo<br />

vitoriano <strong>de</strong>sonrado como pedófilo,<br />

explica o “The Guardian”.<br />

Des<strong>de</strong> a exposição que fizeram na<br />

Tate Mo<strong>de</strong>rn, em 2007, que Gilbert<br />

& George estão a trabalhar com<br />

estes postais. O jornal britânico<br />

explica que entre 1972 e 1989 os<br />

artistas fizeram centenas <strong>de</strong> obras<br />

em que usaram postais do tempo <strong>de</strong><br />

Eduardo VII (1841-1910) e da<br />

Primeira Guerra Mundial (1914-<br />

1918). As combinações que fizeram<br />

<strong>de</strong>stes postais serviam para os<br />

visitantes da exposição como portas<br />

<strong>de</strong> entrada no Reino Unido dos<br />

tempos do império colonial. Agora,<br />

os artistas estão a fazer retratos do<br />

Reino Unido mo<strong>de</strong>rno através <strong>de</strong><br />

postais massificados: on<strong>de</strong> se vêem<br />

as casas do parlamento, a Torre <strong>de</strong><br />

Londres, a ban<strong>de</strong>ira do Reino Unido<br />

e as tradicionais cabines<br />

telefónicas britânicas.<br />

Em Fevereiro,<br />

coincindindo com a<br />

abertura da exposição,<br />

será lançado “Complete<br />

Postcard Art of Gilbert<br />

& George”, revisão, em<br />

dois volumes editados<br />

pela Prestel, do<br />

trabalho da dupla<br />

com os postais. O<br />

livro tem <strong>de</strong>sign dos<br />

artistas e introdução do<br />

crítico Michael<br />

Bracewell.<br />

Retrospectivas e ciclos <strong>de</strong> conferências<br />

em Lyon e Paris, duas peças <strong>de</strong> teatro<br />

e 14 serões televisivos: a “saison”<br />

Hitchcock só agora está a começar<br />

4 • Sexta-feira 7 Janeiro 2011 • Ípsilon

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!