Documento completo - OBT - Inpe
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ou número digital (ND) e combinadas com as classes temáticas de informação. Para<br />
determinar a estrutura dos agrupamentos usa-se um programa denominado de<br />
“Segmentação”, onde é especificado o tamanho mínimo de cada grupo e o grau de<br />
similaridade entre os pixels deste grupo.<br />
Ambos os métodos de classificação mencionados procuram agrupar os pixels de acordo<br />
com seu valor do ND, sendo que cada um pertence a apenas uma categoria, assumindose<br />
que ele é homogêneo e que seu valor corresponde a apenas a categoria na qual foi<br />
classificado. Segundo Chuvieco (1996), Ji e Jensen (1999) Gond, Marceau e Howarth<br />
(1992) e Wang (1990), este tipo de classificação digital simplifica a realidade, pois não<br />
considera a mistura espacial das características da área, em função da resolução<br />
espacial do sensor, além de realizar a classificação a partir das características espectrais<br />
da imagem (Barnsley e Barr,1996). O que se obtém é a identificação do perímetro<br />
urbano (Barr e James, 1975; Haack, Bryant e Adams, 1987; Khorram, Brockhaus e<br />
Cheshire, 1987), e assim, o seu crescimento horizontal (Wang, 1993). Para Ji e Jensen<br />
(1999), com relação à fusão entre imagens de datas diferentes, pode-se detectar algumas<br />
mudanças no ambiente urbano de forma qualitativa, mas nunca quantitativamente com<br />
imagens do TM/Landsat. Pode-se melhorar a classificação utilizando dados auxiliares<br />
no momento de coleta das amostras (Westmoreland e Stow, 1992).<br />
Isto também pode ser feito com as imagens do satélite SPOT (resolução espacial de 20<br />
m nas bandas multiespectrais e 10 m na banda pancromática), pois a resolução espacial<br />
é considerada insuficiente para estudos de áreas urbanas (Martin e Howarth,1989;<br />
Baraldi e Parmiggiani, 1990). Jensen et al. (1994) informam que, para estudos de áreas<br />
urbanas, é recomendável utilizar imagens com uma resolução de no máximo 5 x 5 m.<br />
Com os avanços na resolução espacial das imagens de satélite, está ocorrendo uma<br />
mudança de paradigmas. Segundo Blaschke et al.(2000), isto ocorre devido ao fato da<br />
compreensão da imagem não estar expressa apenas na classificação do pixel, o qual<br />
pode representar mais do que um alvo, pode representar características de objetos e a<br />
sua relação mutua.<br />
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