Documento completo - OBT - Inpe
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A mais simples segmentação de imagens refere-se aos procedimentos de valores de<br />
limiares (thresholding), que consiste na formação de grupos (clusters), onde os pixels<br />
são ajuntados (resumidos) a um número definido de classes. O processo de associação<br />
dos clusters com as classes denomina-se rotulação. Os pixels contidos em cada classe<br />
devem diferenciar-se muito pouco entre si, e são associados espacialmente. Para<br />
Schneider et al. (1997), a homogeneidade espectral dos pixels dentro de um segmento<br />
aqui é insignificante.<br />
Outros métodos de segmentação baseiam-se em regiões (region based) e em bordas<br />
(edge based), e conhecidos na literatura como crescimento de regiões (Region growing)<br />
e há ainda a divisão e fusão de região (Split-and-Merge).<br />
O algoritmo de crescimento por região consiste na associação de pixels ou de subregiões<br />
a uma determinada região, e a sua intensidade não deve ultrapassar um<br />
determinado limiar. Esse limiar é normalmente um critério homogêneo ou uma<br />
combinação de área e homogeneidade. A segmentação por crescimento de regiões<br />
inicia-se com os chamados “pixels sementes” como segmentos iniciais. Em cada estágio<br />
da segmentação, todos os pixels que estão na vizinhança de um segmento S e que não<br />
pertençam a nenhum outro segmento, são testados com relação à similaridade do<br />
segmento S. Caso haja similaridade com o segmento, o pixel é associado. A<br />
similaridade é calculada a partir de uma comparação do novo pixel com o pixel vizinho<br />
do segmento S, ou através de uma comparação do novo pixel com o valor médio de<br />
todos os pixels do segmento S. Não havendo mais pixels que possam ser associados ao<br />
segmento S, inicia-se um novo segmento com um novo pixel semente.<br />
O tamanho e a quantidade de segmentos dependem dos procedimentos pelos quais os<br />
pixels sementes são escolhidos e dos valores de limiares, que determinam o critério de<br />
homogeneidade (Blaschke et al., 2000). Para Baatz e Schäpe (2000), um problema neste<br />
procedimento é a falta de controle sobre o processo e a difícil definição de um critério<br />
de ruptura para o crescimento dos segmentos.<br />
Por outro lado, a segmentação por bordas baseia-se na descontinuidade de níveis de<br />
cinza ou textura no limite entre dois objetos diferentes (Silva, 1995), assumindo-se que<br />
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