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24 • Proação – A prática de uma gestão pró ativa. Antes que a organização seja afetada por alguma mudança já há mobilização dentro da organização, a fim de se adaptar ou combatê-la. • Alocação de recursos – A alocação de recursos se dá de forma globalizada e de forma criteriosa, a fim de viabilizar o empreendimento. • Equilíbrio – Permite a empresa evitar ameaças, atenuando seus efeitos, podendo ao mesmo tempo, tirar proveito das oportunidades. • Conciliação entre oportunidades e ameaças e forças e fraquezas. Em contrapartida, nem todos os fatores são favoráveis ao planejamento estratégico. Podem-se destacar alguns aspectos negativos, tais como: • A administração se torna mais inflexível pelo uso de uma metodologia. Isso faz com que decisões individuais e criativas sejam desencorajadas, visto que o processo decisório é coletivo e sistêmico. • O tempo dos principais gestores é voltado ao planejamento estratégico enquanto que poderiam aplicá-lo nas operações, trazendo dispendiocidade ao processo. • Mesmo com experiência dos profissionais, o processo traz intranqüilidade aos gestores, pois prevê resultados baseados em projeções de outras pessoas. • Espalha inquietação entre os membros da empresa pela introdução de mudanças nas formas em que se operacionalizam as atividades. • A estratégia exige um comprometimento arriscado com uma escolha específica.
25 Ora, as situações mudam, os ambientes se desestabilizam, as empresas no mundo globalizado estão como uma nau em meio ao oceano a navegar em dias de sol e noites enluaradas, como também dias e noites de tempestade, trazendo insegurança e desconforto. Neste sentido, Apesar de o conceito de estratégia estar baseado em estabilidade, grande parte do estudo de estratégia focaliza mudanças. Mas embora as fórmulas para mudanças estratégicas possam sair facilmente, o gerenciamento das mesmas, em especial quando envolvem mudanças de perspectiva, é difícil. O próprio encorajamento da estratégia para lidar com elas... prejudica a capacidade delas para reagir às mudanças no ambiente... A estratégia, como estado mental, pode cegar a organização, levando-a à sua própria obsolescência. (MINTZBERG, 2000, p.23). Conforme defendido nessa tese, o planejamento estratégico engessa a gestão, limitando a criatividade e a capacidade de mudanças. A estratégia está justamente em deixar a embarcação à procura das melhores correntes, a fim de que por si se alinhe e rume ao porto seguro. Assim, pode-se afirmar que a estratégia da organização está em não se deter a nenhuma estratégia, para que, no momento oportuno, possa assegurar a melhor condição de se aproveitar da oportunidade para alcançar o sucesso. Esse posicionamento pode ser extremamente perigoso, pois exige maior capacidade dos gestores em estarem alertas às mudanças. O planejamento estratégico traça uma linha, uma diretriz, permeando o caminho a ser trilhado pela organização, porém limita os gestores. Então, em meio a esta polêmica, deve-se aceitar a idéia do planejamento estratégico ou não? Opta-se aqui, neste ponto, em não evidenciar o que é certo ou errado, pois é sabido que existem organizações que gozam de grande sucesso nas duas situações. Ressalta-se que cada empresa deve saber traçar conscientemente o seu caminho dentro de sua cultura organizacional. Contudo, este estudo continuará analisando a presença da estratégia na organização, pois a controladoria tem como uma das principais funções o estabelecimento e a manutenção de um plano de operações integrado. Conforme Paulo Schmidt (2006) o principal objetivo de uma atividade é a geração de caixa e o planejamento é necessário para atingi-la.
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