Ãdipo, um rapaz de Lisboa - Fonoteca Municipal de Lisboa
Ãdipo, um rapaz de Lisboa - Fonoteca Municipal de Lisboa
Ãdipo, um rapaz de Lisboa - Fonoteca Municipal de Lisboa
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
SÃOLUIZFEV/MAR~1Osilva!<strong>de</strong>signerse filmeTom Ford diz que teve<strong>um</strong>a epifania quandoleu “A Single Man”, <strong>de</strong>Isherwood2O FEV27 FEVMÁRIOCESARINYpor GRAÇALOBOOLGA PRATTS pianoMúsica Fernando Lopes GraçaSOPHIA DEMELLO BREYNERpor BEATRIZBATARDABERNARDOSASSETTI pianoMúsica Bernardo SassettiSÃO LUIZ TEATRO MUNICIPALRUA ANTÓNIO MARIA CARDOSO, 38; 1200-027 LISBOAGERAL@TEATROSAOLUIZ.PT / T: 213 257 64013 MARHERBERTOHELDERpor MARIAJOÃO LUISIRENELIMA violonceloMúsica J.S.BachBILHETEIRA DAS 13H ÀS 20HT: 213 257 650; BILHETEIRA@TEATROSAOLUIZ.PTBILHETES À VENDA NA TICKETLINE E NOS LOCAIS HABITUAIScomeçamos a vida como água <strong>de</strong> ‘toilette’, <strong>de</strong>vemos ters (da moda), há só <strong>um</strong> cineasta: Tom Ford. Helen BarlowSÃOLUIZFEV~1OMAIORCA26, 27, 28 FEVSEXTA E SÁBADO ÀS 21H00 / DOMINGO ÀS 17H30UMA CRIAÇÃOCOMPANHIAPAULO RIBEIROMÚSICAFRÉDÉRICCHOPININTERPRETADA PORPEDROBURMESTERSALA PRINCIPALComemoraçõesdo bicentenáriodo nascimento<strong>de</strong> FrédéricChopinWWW.TEATROSAOLUIZ.PTsional e <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> renovação“espiritual”, quando os livros lhe falaramentão <strong>de</strong> outra maneira. Alguémque já dominou o (seu) mundo– a moda – precisava <strong>de</strong> outros estímuloscomo quem precisa <strong>de</strong> novareligião. Eis Tom Ford, 48 anos, e acrise <strong>de</strong> George.“Não podia ter feito este filme há 15anos. Sou <strong>um</strong> sortudo, porque tivemuito sucesso comercial na vida [foiFord que financiou o filme], mas ganheiisso sacrificando alg<strong>um</strong>a espiritualida<strong>de</strong>.E re<strong>de</strong>scobri-a quandovoltei a ler o livro. George, a personagem,tem <strong>um</strong>a epifania, percebe tudoo que lhe aconteceu na vida, percebeque não precisa <strong>de</strong> viver mais. Apren<strong>de</strong><strong>um</strong>a lição – que é o que espero quetodos consigamos quando chegarmosao fim; espero que aprendamos sempreaté morrer”, diz o realizador quese estreia.“A moda e o cinema são, para mim,duas formas <strong>de</strong> expressão completamentediferentes. A moda é <strong>um</strong>a coisacriativa, mas tem <strong>um</strong> objectivocomercial. O cinema é pura expressão.O cinema é a coisa mais expressivae pessoal que já fiz. O sortilégioda moda não dura muito. Quando vemos<strong>um</strong>a mulher vestida com algoque nunca vimos antes, é inacreditável,mas ao fim <strong>de</strong> seis meses passa aser apenas bonito. Eu gosto <strong>de</strong> personagens,gosto <strong>de</strong> aprisioná-las emcápsulas que possam durar 500 anos.Reabrir mundos para sentirmos <strong>de</strong>novo as mesmas emoções vivas... édas experiências mais compensadorasque se po<strong>de</strong>m ter.”Enfrentemos, então, as cores, assedas, o irremediável bom gosto <strong>de</strong>“A Single Man”, o “look”, a casa <strong>de</strong>Lautner...“O ‘look’ tem <strong>de</strong> vir da personagem.Que tipo <strong>de</strong> casa é aquela em que Georgevive? Que tipo <strong>de</strong> pessoa é? Cla-© José AlfredoPRODUÇÃO:COMPANHIA PAULO RIBEIROCO-PRODUÇÃO:CENTRO CULTURAL OLGA CADAVALSÃO LUIZ TEATRO MUNICIPALTEATRO NACIONAL SÃO JOÃOTEATRO VIRIATOAPOIO À DIVULGAÇÃOÍpsilon • Sexta-feira 19 Fevereiro 2010 • 17