/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

Enquanto na sala do interior fervia o jog0 corn todas as suas ansiedadese torrnentosas ernoq6es, Maria entretinha na outra a cornpanhia quereunira, fazendo cantar e danqar as rnoqas e dando ela rnesrna o exernplo paraanirnar a sociedade que alids na"o podia perder por acanhada.Ao terrninar urna contradanqa A espanhola, Maria viu Gon~aloPereira entrar na sala, e fazendo-lhe urn sinal com os olhos, convidou urnadas rnocas a cantar urn lundu, g6nero de rnirsica ligeiro e brejeiro que emmuitas cornposic6es na"o teria cabirnento em boa cornpanhia pela licenqaquase obcena das letras, mas, que nessa reunia"~ se ouvia sern constrangirnento.Nern todos os lundus eram assirn e pelo contrdrio alguns ostentavama graqa especial desse ggnero de rnirsica sern de leve ofender o pudorde urna donzela, e tinharn o grande rnerecirnento de possuir certo caraternacional, embora os quisessern e queiram fazer passar bem ou ma1 fundadarnentepor irnitacgo da zarzuela espanhola.Gonplo Pereira fora debruwr-se A janela, e enquanto a rnqacantava o seu lundu corn voz travessa e requebrados olhos, Maria dirigiu-sesem-cerirnbnia para onde estava o seu querido tenente.- Jogaste?. . . perguntou ela.- NZo, e o teu conselho aproveitou-me.- Ele ganha?- Quern?- Angelo?- Prodigiosarnente.-. E Alexandre Cardoso?- Perdeu jd quanto dinheiro trazia e jogava sob palavra.- Ainda bem!- Mas por que, Maria?- Arnanha" e depois Alexandre Cardoso vender4 em rnaior escalaa justiqa para trazer rnais our0 a Angelo.