/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

pedem.- Por que?- 0 meu desejo era servir, e o meu dever 6 n b servir ao que me- Nunca desejaste o mat, e o dever nunca 6 ofendido pelo verdadeirobem; Deus me perdoe, se erro.- Explicar-me-ei melhor: eu desejo e n b devo asilar em minhacasa esta vitima de infame perseguick.- Se hh vltima de infame perseguicb, deves dar-the asilo edefendl-la.- contra as leis del-Rei nosso senhor.- E conforme as leis de Deus senhor dos reis, da terra.Jer6nimo estava no caso daqueles que, almejando, ser convencidospara desculpar-se ante a prbpria consciencia, cedem As prim'kiras razdesque Ihe apresentam; felizmente para ele a primeira. raza"o que a senhora In&Ihe apresentou, vinha cheia de uncb religiosa.- Inb, disse ele, tu refletes bem.- Eu na"o reflito, Jer6nimo;digo o que aprendi, gracas a Deus.- Mas alem deste embaraco hh outro muito mais s6rio.- Qual?- Ouviste, atendeste bem B carta que ti?- Sim.- As relacdes dihrias, constantes, de nossas filhas com a tat mulherde mantilha assustam-me. . .- Desejas deveras prestar-the asilo?. . .- Confesso que desejava. . . tenho meus motivos.- Deus abencoari a obra de caridade.- Mas as meninas?. . .- 0 gabinete contlguo ao do oratbrio nb tem comunica@ocom o resto da casa.- E de dia?- Sabes que acordo sempre mais cedo e me deito sempre maistarde do que nossas filhas.- Qualquer descuido facilitarh liberdades que n b admito.- Jerbnimo, queres saber? Creio que Deus nosso senhor quis pbrem provas os nossos cora~es: em nome de Deus fapmos esta obra de miseric6rdia.Eu respond0 pelas meninas.- Tu respondes por elas, In&?. . .' A virtuosa senhora, ouvindo a pergunta do marido feita A m0de Irene e InQs, sorriu-se e disse:- Sou mze, meu amigo; as mses viiem mais e adivinham antesdos pais tudo quanto se refere aos filhos; sou mge que vB mais e que adivinhaantes de ti o que mais tarde me escondes para poupar-me cuidados.