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apressada, tremendo justo castigo, se a menina denunciasse o seu ousado elmpio recado.Mas Inks nada disse a sua mze e somente, esperando a noite, equando se achava longe da famllia e a s6s com Irene, em seu quarto de dormire quando ambas, feita a oraca"o da noite, se acolheram a seus leitospuros, e pr6ximos um do outro, perguntou a irmz:- Nhanha", como vais de recados?- Que recados?- De amor, de paixb, de casamento, de tudo?- Ora . . . Sinhazinha, tu pensas nisso?- Creio que n6s pensamos; mas, em todo caso, eu penso.- Por qub?- Porque ainda hoje recebi urn.- De quem?- Do oficial-de-sala; foi a velha mendicante de hoje de manha"que me trouxe o recado.- E que mandou ele dizer-te?- 0 mesmo que das outras vezes, e uma notlcia curiosa.- Qual?- Que meu pai me destina para freira.- E repetes isso a rir?- NZo tenho medo; se fosse verdade, eu pediria proteczo e socorroa meu padrinho.- E respondeste ao recado?- Eu?. . . que me importa o oficial-de-sala, com aqueles bigodestb feios!-Ah!. . . se ele fosse bonito. . .- E bom, e engra~ado. .- Responder-lhes-ia, Sinhazinha?. . .- NZo julgas que se pode responder a um desses recados, sem seofender a Deus, e ao nosso dever?. . .- Eu nZo sei. . . talvez. . . conforme a pergunta e a resposta.- Tu 6s sonsa, Nhanha".- E que responderias, Sinhazinha?. . .- Mandaria dizer que falasse a meu padrinho.- Sobre o qub?- I! claro, sobre o casamento.A inocbncia de lnbs transpirava da propria ingenuidade com quese pronunciava.- Sinhazinha, perguntou Irene, qua1 6 o moco com quem desejariascasar-te?- Nenhum.. .
- Ora. . . estas mentindo. . .- NZo; jB achei alguns bonitos, agora acho todos feios.- Por quii?. . .- Ouase que tenho vergonha de dizer.- Dize-me sempre. . .- Quisera casar-me com um moqo que tivesse o rosto, a voz, abondade e a graqa de Isidora. . .- Na verdade ela 6 bonita, e 6 pena que seja um pouco malfeitade corpo. . .- Mas. . . que olhar o seu!. . .- Muito suave. . . sem dbvida. . .- Quando na"o e brilhante de fogo; porque, entb, 6 abrasador.- Ela nunca me olhou assim. . .- Parece que se arreceia da mamze.- Como, pois, sabes que ela tem olhar de fogo?. . .- JA por tr6s ou quatro vezes, quando dAs liqb e mama"e seocupa mais contigo, apanhei-a a olhar-me assim de relance.- De relance?- como um relimpago, Nhanha". . .- Ah!- Tambem nk sei por que mamse nunca nos deixa em liberdadecom uma senhora que B moqa como n6s, e ainda melhor educada quenos.- E verdade; n6s nos divertirlamos tanto!- E eu entzo? Olha, NhanhZ, na"o tenhas ciumes; suponho queela gosta muito de mim.- Por quii?- Urn dia esqueci sobre o cravo um raminho de alecrim, e 5 noite,quando fomos rezar ao oratorio, vi o meu raminho, servindo de marca nolivro de oraqb de Isidora.- Talvez ela o apanhasse por acaso e sem pensar em ti.- Julgas que sou tola? Deixei passar dois dias, e, enquanto cantavas,fui esquecer um.. bota"o1 de rosa na janela. . .- E mamL na"o deu por falta do bota"o de rosa? . . .- Ora, esta Nhanha" me considera idiota! Pois eu havia de levaro bota"o de mod0 que a mamb o visse?- Onde o levaste?--Bern escondido no seio.- E que foi feito dele?- Vi-o, a mesa do jantar, no cabelo de Isidora.- E depois. . . que mais?- Acabou-se a historia.
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D. Ant6nio Alvares da Cunha, conde
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da sua visita para dar-me uma ordem
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