/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

oca de Fernanda, e outros objetos foram assim arrancados por ele a cornpletadpstruiqa"~.Mas sem dljvida o tesouro do carpinteiro devia estar na sala dafrente, pois que ele jd vinte vezes tentara invadi-la e vinte vezes recuara, rugindo,por na"o poder assoberbar as llnguas de flama e os vbmitos de furno.E jd duas vezes novas golfadas de sangue haviarn marcado o ressentimentodo corpo pelo excess0 do esforqo de Marcos Fulgbncio.Enfim o indBmito carpinteiro fez o sinal-da-cruz, e aos gritos -"o teto vai desabar!" que, ouvindo um medonho estalo, solrava a rnultidZo,ele, furioso, investiu pela porta da frente atraves da furna~a ardente, edesapareceu.- Misericbrdia!. . . bradaram mil vozes.Urn vulto imenso, como um fantasma rnostrou-se A porta emmeio da nuvern espessa de fumo. . .0 teto estalou outra vez e desabou todo.E Marcos Fulgdncio, negro, com as mbs queimadas, com os vestidosem trapos, avanqou, trazendo a cabe~a o seu oratorio que depBs nocha"o.- Gra~as a Deus! exclamou ele.E ajoelhou-se, estendeu os braqos para o oratbrio, e caiu porterra sem sentidos.