13.07.2015 Views

/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

- HA trC semanas somente. . . Das-me mais v~nho?.Gonqalo , ciente da mais cruel verda<strong>de</strong>, empurrou uma garrafapara Constlncio Lessa, levantou-se e saiu maldizendo da cortesg, que se aviltavaao ponto <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>r-se por vinganp e corrucSo. ao mais vil dos hornens.Maria calra, a seus olhos, na mais profunda abjecso; olhando-a,por6m, no fundo do vergonhoso e imundo abismo, o no<strong>br</strong>e oficial se encontravaa seu lado com a marca da ignomlnia pelos abusos <strong>de</strong> confianqa, pelastraiq5es, em que por sua vez incorrera, <strong>de</strong>nunciando B fatal cortesa" os abusose as <strong>de</strong>senvolturas criminosas <strong>de</strong> Alexandre Cardoso.Arrependido e envergonhado das suas fraquezas, Goncalo, porqueera verda<strong>de</strong>iramente no<strong>br</strong>e, experimentava nos remorsos e no rnais violentoe arnesquinhador ciirme, o castigo <strong>de</strong> sua paixzo <strong>de</strong>svairada.Duas imagens, a <strong>de</strong> urn homem e a di? uma mulher, incessantesse mostravam ao esplrito agitado <strong>de</strong> Goncalo: Alexandre Cardoso, por eledurante algum tempo traido, e Maria, que atrai~oara a arnbos. Procurandoescapar a essas lem<strong>br</strong>an~as crubis, o .jovem oficial <strong>de</strong>sprezou o alferes ConstlncioLessa, que ficara a beber na mesa, e <strong>de</strong> novo foi pedir ao passeio, aoar livre, ao encontro <strong>de</strong> conhecidos, e B fadiga, o arrefecirnento do seu veernentesofrer.Mas passeava apenas h8 meia hora, e Gon~alo sentiu que algubmIhe pusera a ma? so<strong>br</strong>e o om<strong>br</strong>o direito, e achou-se em frente <strong>de</strong> AlexandreCardoso.- Nern me via, Tenentel. . . Que preocupa~gol- certo, Sr. Tenente-Coronet.- Se precisa <strong>de</strong> urn amigo, disponha absotutamente <strong>de</strong> mim.Gon~alo corou; preferia urn insulto, ao obsequioso oferecimento<strong>de</strong> Alexandre Cardoso.- Nada <strong>de</strong> cerimbnias, Tenente; ponho B sua disposiqk o coraqb,o <strong>br</strong>aqo e a klsa, ernbora esta nb an<strong>de</strong> muito provida.Gonplo levou a mb ao peito, que arfava, e disse, tornando <strong>de</strong>sirbito uma resoluqb:- Senhor Tenente-Coronel, far-lhe-ei uma confi<strong>de</strong>ncia importantlssima,receba-a e guar<strong>de</strong>-a em segredo, para melhor acautelar-se.- Pois 15 <strong>de</strong> rnim que se trata?- Po<strong>de</strong> ser que <strong>de</strong> nbs ambos; mas, pouco importa o que me 6relativo.- Entb, que hB?- HB rnais <strong>de</strong> tr6s rneses que o atrai~oam e tramam a sua<strong>de</strong>sgraqa.- Eu comeCava a suspeit8-lo. . .- O vice-rei 6 constante e miudamente informado <strong>de</strong> todos

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!