/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

XVIJerBnimo foi at6 A porta da entrada que se abria para urn pequenoterraqo com duas escadas laterais.- Pode subir e entrar.Saiu de urna cadeirinha de aluguel urna mulher de mantilha, quesubiu a escada do terraco e entrou na sala. Era urna mulher alta que pelo vultoindicava ser magra e sem dhvida tinha alvo rosto, pois que branca e finafoi a ma"o que mostrou fora da mantilha, entregando urna carta a JerBnimo.- Queira sentar-se, tornou este, oferecendo-lhe urna cadeira.A mulher sentou-se, Jer6nimo abriu a carta e 3 medida que a foilendo, seu rosto corou fortemente, as mabs tremeram-lhe e o fog0 da ira brilhouem seus olhos.Acabando de ler a carta. dobrou-a e p6-la no bolso, e enquantoa mulher de mantilha, tendo a cabeca ta"o caida que a ponta do queixo tocava-lheno peito, parecia esperar importante decisgo, o nobre velho levantousee agitado passeou ao longo da sala durante alguns minutos; enfim, comose tomasse urna resoluc50, mandou chamar sua esposa.A senhora In& entrou, e fez de longe um leve cumprimentomulher de mantilha que se levantou para saudh-la.- Ings, precis0 ler-te esta carta, vem c&.,E levou a mulher para a janela mais afastada em cujo v b desapareceramambos defendidos pelas grossas paredes de pedra da antiga edificaqa"odas casas grandes.JerBnimo leu em voz baixa a carta que recebera 8 sua esposa elogo em seguida perguntou:- Que pensas?. . .- Eu n k sei: o melhor de todos os conselhos 6 aquele que quiseresseguir.- Eu, porem, quero ouvir-te: acho-me em luta comigo mesmo;hesito. . .$2 a:%. 9 .,